Em 10/02/2015 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Eu já tinha visto aquela menina em vários locais da cidade, mas não tão de perto como a vi dentro da padaria onde vou comprar pão pela manhã. Muito magra, de chinelo-de-dedo, vestido largo e roto; pode ter, no máximo, uns doze anos.
Em 02/02/2015 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
“Havemos de amanhecer,
o mundo se tinge com as tintas da antemanhã;
e o sangue que escorre é doce, de tão necessário
para colorir tuas pálidas faces, aurora”.
Em 21/01/2015 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por Paulo Botelho “Eu te direi as grandes palavras, as que se conjugam com as grandes verdades; e saem do sentimento mais fundo, como os animais marinhos das águas lúcidas! Compreensão, de Augusto Frederico Schmidt, poeta brasileiro. Quando o chinês Tsai-Lun inventou o papel em 105 d.C. não imaginou que estaria entrando para a história com uma das descobertas mais importantes da humanidade, pois o papel – seja lá qual for o seu tipo – vai continuar sendo indispensável para a vida pessoal e profissional de qualquer pessoa; importante mesmo para o registro da compreensão em todas as suas circunstâncias.
Em 13/01/2015 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por: Paulo Botelho Quando parei de lecionar, fiquei a um só tempo alegre e com uma sensação de vazio. Eu já sabia, então, que qualquer coisa – boa ou má – quando acaba deixa sempre uma sensação de vazio. Se má, o vazio se enche por si mesmo; se boa, só se pode enchê-lo encontrando alguma coisa melhor. – Encontrei, escrevendo.
Em 13/01/2015 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por Paulo Botelho “Já que nossos filhos se tornarão – por escolha nossa – outras tantas Mafaldas, será prudente tratarmos Mafalda com o respeito que merece um personagem real”. Umberto Eco, escritor italiano.
Em 08/12/2014 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por Paulo Botelho “É muito melhor cair das nuvens que de um terceiro andar.” Machado de Assis, escritor. O nosso poeta Vinicius de Moraes sempre ressaltou o amor das mulheres com seus ganhos e perdas. Wystan Auden, poeta inglês, evidenciava o sentido mais prático do amor. – É só pensar um pouco em um de seus versos: “Hundreds have lived without love, but none without water!” (Centenas viveram sem amor, mas ninguém sem água!) – E eu fico pensando, especialmente, nas mulheres de Itu na sua busca diária para obter e preservar o precioso líquido. Aécio Neves, esse alter ego do predador Fernando Collor, perdeu milhares de votos em Minas e no Nordeste ao chamar Dilma de leviana.
Em 08/12/2014 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por Paulo Botelho “Entre as prendas com que a natureza alegrou este mundo onde há tanta tristeza, a beleza das flores realça em primeiro lugar!” Vinicius de Morais, poeta. Neste fim de primavera tão seco, sem água, as nossas flores como que em agonia não deixam de expressar sua beleza. O que me entristece neste país são as atitudes das pessoas em todos os níveis sociais. Elas têm sido extremamente consumistas, egoístas, despolitizadas e de baixa compreensão ao contrário das flores. Entretanto, é do Uruguai, país em reconstrução, que vem o melhor exemplo de atitude.
Em 17/11/2014 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por Paulo Botelho “Não há ansiedade maior do que carregar dentro de si uma história não contada”. Maya Angelou, dramaturga americana. Eu vi na tv em um canal desses que quase ninguém vê. Preferiria ter visto ao vivo. E que vivo! Foi bem ao lado de um bueiro quase em frente ao edifício Empire State Building na 5ª Avenida, cidade de Nova York.
Em 09/06/2014 - Paulo Botelho - Da Redação
Por Paulo Botelho “There’s a place for us; Somewhere a place for us!” (Há um lugar para nós; em algum lugar há um lugar para nós!) Leonard Bernstein, compositor americano). Foi Hildebrando Bueno quem presenciou; lá também estava o radialista Salomão Schwartzman da Rádio Cultura de São Paulo, dono do bordão “Seja Feliz!” Aconteceu dentro de uma prosaica lanchonete do bairro de Pinheiros, por volta do meio-dia do último sábado do mês de maio.
Em 05/05/2014 - Paulo Botelho - Paulo Botelho
Por Paulo Botelho O investimento veio de dona América do Perpétuo Socorro Bueno, fazendeira no Sul de Minas Gerais; mãe de quatro filhas. E a tecnologia, a “Arte de Fazer Pão-de-Queijo”, veio de quatro irmãos italianos: Fabrizio, Enzo, Mino e Aldo. Para a sogra – e sogra tem sempre um adjetivo para nomear genro – eles não passavam mesmo de quatro “sacos vazios”(leia-se pobretões) que não serviam para outra coisa a não ser engravidar suas filhas. – Coitadas!