A Folha Regional - Arquivo - Agronegócio

Produtores de queijo artesanal de Minas pedem socorro por não ter recursos para investir em estrutura necessária para higiene

Em 31/03/2011 - Agronegócio - Assessoria de Comunicação

Deputado Antônio Carlos trabalha com projeto de lei para criar um fundo para financiar produtores inseridos neste contexto Muitos produtores de queijo artesanal de Minas Gerais estão com o mesmo problema. Eles estão sendo fiscalizados e penalizados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e pelo Ministério Público quanto à condição higiênica de produção dos chamados queijos artesanais por não atenderem às exigências impostas. Os produtores admitem que seja necessária uma condição básica de higiênica no momento da produção, o que desencadeia na garantia de um produto saudável ao consumo humano, mas os próprios argumentam que não possuem capital suficiente para o investimento nesta estrutura. O problema foi levantado também pelo deputado federal Paulo Piau (PMDB), que solicitou uma atenção especial ao deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSC), que preside a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Ao saber da condição que estes produtores estão enfrentando, Arantes começou a trabalhar em um projeto de lei que permite a criação de um Fundo de Desenvolvimento Rural com a finalidade de criar mecanismos financeiros para financiar a adequação exigida pelo IMA e pelo Ministério Público para a produção do queijo artesanal.

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Novo Código Florestal: desenvolvimento baseado em boas práticas

Em 11/03/2011 - Agronegócio - Lauro Jacintho Paes

“Os ambientalistas têm todo tempo do mundo, os produtores rurais não têm. Os produtores têm uma safra todo ano para colher, portanto, eles não podem esperar”. Pronunciada pelo deputado e relator da Reforma do Código Florestal, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) na semana passada, esta frase resume bem o pensamento daqueles que querem por um fim a esta fase e partir para um trabalho mais efetivo com as novas regulamentações. O atual Código Florestal Brasileiro foi imposto no ano de 1965, época de início do Regime Militar. Naquela época nada ou quase nada existia em pesquisas sobre a agricultura tropical. Portanto, o documento foi baseado em informações das práticas agrícolas do chamado primeiro mundo, que usava intensamente os recursos naturais sem preocupação de preservação e ações preservacionistas. O conceito era: o que é bom para os Estados Unidos e Europa, é bom para o Brasil.

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Muzambo - Um rio de exploração regional

Em 28/02/2011 - Agronegócio -

DragasEm tempos de preservação da natureza e preocupação com o ecossistema que nos sustenta, muitas cidades teimam em ignorar tal fato e insistem em deixar de lado uma questão tão importante. A exploração das riquezas fluviais tem se tornado constante, principalmente, por meio das dragas (equipamentos que tem como uma de suas funções, extrair sedimentos, rochas e minerais do fundo do mar, leitos de rios e canais). A retirada dos minérios tem por intuito, muitas vezes, evitar que o acúmulo de sedimentos (areia) no fundo dos rios venham a causar enchentes e alagamentos, contudo, o que seria para evitar um problema, virou comércio. Hoje, as dragas funcionam como fonte de renda aos que as instalam nas redes fluviais. Grandes empresas e empresários disputam o que eles denominam “território de extração”, onde cada um retira e revende a areia coletada. Dos tipos de areia encontrado (fina, média e grossa), a que mais se procura é a grossa, que é utilizada, entre outras coisas, para a fabricação de blocos de concreto.

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Prefeito e secretário de Planejamento Urbano visitam aterro sanitário em Paraíso

Em 23/02/2011 - Agronegócio - Assessoria de Comunicação

O prefeito Mauro Lúcio da Cunha Zanin, o vice-prefeito Márcio da Silveira, juntamente com o secretário de Planejamento Urbano, Cássius Malaguti, visitaram as obras de construção do aterro sanitário na manhã da terça-feira, 22. O empreendimento orçado em mais de R$ 2,2 milhões teve seu início em setembro de 2010 com término previsto para outubro de 2012, quando deverá iniciar sua operacionalização. Zanin disse que está acompanhando todo o processo de perto desde a sua fase inicial e o secretário Cássius comentou que a obra é em sua grande totalidade de terraplanagem onde já se trabalha para a obtenção da Licença Operacional do local.Conforme disse o prefeito, além dos recursos do Estado, o município também tem dado a sua parcela em contrapartida. “Entramos com a aquisição da área, projeto de execução. Outros investimentos próprios estão entrando como cercamento, a parte de arborização, a operação será toda nossa; a parceria do Estado é na implantação e deixá-lo pronto para ser operado que será conosco”, relata.

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Show Tec supera expectativas

Em 21/02/2011 - Agronegócio - Assessoria de Imprensa Cooxupé

Produtores realizam negócios acima de R$ 20 milhões em três dias feira Com o tema Agricultura de Precisão, a quarta edição do SHOW TEC, Show de Tecnologia em Agronegócios, recebeu cerca de 12 mil pessoas nos três dias de feira, 16, 17 e 18 de fevereiro. Cooperados puderam conferir as mais novas tecnologias em insumos e maquinários para grãos e café. O emprego de tecnologias de forma precisa, para evitar desperdícios, foi bastante detalhado em palestras e demonstrações nos estandes da Cooxupé. “A nossa preocupação é trazer para o cooperado informações que possam ajudá-lo na produção e gestão de sua propriedade. A agricultura de precisão é útil por gerar economia e maior produtividade”, avalia o superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior. Segundo ele, é necessário que o produtor avalie sua área em partes ou talhões para que sejam aplicados fertilizantes e defensivos somente na quantidade que a lavoura necessita.

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IMA realiza levantamento de pragas vegetais em Minas Gerais

Em 18/02/2011 - Agronegócio - Assessoria de Comunicação

A partir do dia 21 de fevereiro, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realiza um levantamento de pragas vegetais que atingem plantações de banana e de citros – laranja, tangerina e limão, em todo território mineiro. O controle de pragas é uma atividade rotineira do Instituto, a novidade é a abordagem sistemática e a abrangência da área de atuação.A previsão é atuar numa área de 16 mil hectares de variedades cítricas e em 8 mil hectares de cultura de banana. Esse trabalho tem como finalidade controlar a disseminação de pragas de importância econômica para a citricultura mineira.A atividade será divida em duas etapas: entre os dias 21 de fevereiro e 4 de março será realizado o controle do Greening e Canco Cítrico (pragas que atacam plantações de citros). Esse levantamento vai ocorrer em 69 municípios mineiros, com atenção para as regiões Sul e Triângulo, onde foram constatados focos dessas pragas em sete municípios: Campanha, Fortaleza de Minas, Carmo do Rio Claro, São Sebastião do Paraíso, Monte Santo de Minas, Guaxupé e Frutal. Já a partir do mês de abril será realizado o levantamento da Sigatoka Negra, praga que pode causar perdas de até 100% da produção de banana, pois os frutos afetados tornam-se impróprios para o consumo. O levantamento acontecerá em todo o estado de Minas Gerais, priorizando os municípios produtores de banana, exceto nas 62 cidades localizadas na área livre de Sigatoka Negra no Triangulo, Alto Paranaíba, Noroeste, Norte e Nordeste.

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Cooxupé: “medidas do governo chegaram atrasadas e atendem a poucos”

Em 08/02/2011 - Agronegócio - Assessoria de Comunicação

Paulino diz que “somente 20% dos produtores têm café em mãos, são os mais capitalizados, não precisam do socorro do governo e estão especulando o mercado” As medidas anunciadas pelo governo federal no final de janeiro em favor da cafeicultura estão dividindo opiniões de lideranças do setor. Na avaliação do presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, as medidas chegaram “atrasadas e atendem a poucos produtores e não aqueles que mais precisam efetivamente”.“O governo promoveu a prorrogação de dívidas de um tipo de financiamento que muito poucos fizeram, por isso mesmo puderam prorrogá-las, afinal, não estão perdendo nada com isso, já que o volume é tão pequeno”, refletiu o presidente da Cooxupé, a maior organização cooperativista do setor cafeeiro no mundo.Alem do financiamento não ter chegado à maioria dos produtores, Paulino diz que para este tipo de contrato “a burocracia do Banco do Brasil é imensa e afasta os possíveis interessados”.Para dirigente, o produtor se viu envolto em dívidas sérias há tempos, portanto, as medidas vieram com atraso e deveriam ser mais abrangentes. “Essa alta de café não está beneficiando ninguém, porque poucos tem café para vender. O produtor já vendeu há muito tempo o seu café para pagar as dívidas e os juros”, reiterou, conforme já havia sido publicado pelo Coffee Break.

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Sul de Minas liderou a produção de milho no Estado em 2010 - Alto Paranaíba deve assumir a liderança em 2011

Em 27/01/2011 - Agronegócio - Agência Minas

Famosa por ser a região que mais produz café no Estado, o Sul de Minas também se destacou com a produção de milho em 2010. Os produtores da região colheram 1,3 milhão de toneladas no ano passado, o equivalente a 21,5% da safra estadual. Em seguida ficou a região do Alto Paranaíba, com 1,2 milhão de toneladas, que representa 21,1% do total colhido em Minas Gerais. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).“O milho é uma tradição no Sul de Minas. Ele ocupa áreas mais baixas, enquanto o café é cultivado em locais mais montanhosos”, explica o gerente regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) em Alfenas, Wilson Lasmar. Segundo ele, 70% das propriedades que cultivam milho na região estão nas mãos de pequenos produtores. “Mas aqui prevalece o uso de alta tecnologia, com boa adubação do solo e uso de sementes de qualidade”, diz o gerente.Outro fator determinante para a boa produção de milho no Sul de Minas é o clima. “Não há necessidade de irrigação, pois há chuva suficiente. Além disso, o calor também ajuda. Temos bons índices de produtividade no Sul”, comenta Lasmar.

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Setor prevê redução da safra de café em 2011

Em 14/01/2011 - Agronegócio - Assessoria

Produtores e técnicos estimam aumento de preço pela escassez do produto brasileiro O mercado cafeeiro do país já admite a falta do produto -e o consequente aumento do seu preço- na safra 2011/ 2012, que começa em maio. Os motivos são as previsões de quebra acentuada da produção e a bienalidade natural do café (que intercala ciclos produtivos altos -como em 2010- e baixos). Só na região de Ribeirão Preto (SP), a quebra da safra deve chegar a 59,5%, segundo previsão do IEA (Instituto de Economia Agrícola), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. A região responde por um terço da produção paulista. Já a previsão da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), considerada a maior do país, é de 35% de quebra. “Vai faltar café para comercialização. A variação do preço ficará muito mais atrelada aos resultados da produção internacional do que à lei de oferta e procura no Brasil”, disse o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa. A CONAB (COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO) estima uma queda mais modesta em todo o país -12,9%, de 48,09 milhões de sacas para 41,89 milhões-, que o mercado considerou tímida.

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Ano começa com boas perspectivas para os cafeicultores

Em 07/01/2011 - Agronegócio - Agência Minas

Com os estoques mundiais em baixa, os analistas de mercado apostam numa fase de bons preços para o grão em 2011, principalmente para os cafés finos. Em 2010, a produção mineira de café foi de 25,1 milhões de sacas e houve uma boa recuperação de preços. Mas apesar do aumento do valor da saca do grão, grande parte dos produtores chegam a 2011 ainda descapitalizados, principalmente por causa das dívidas contraídas em anos anteriores.De acordo com o coordenador técnico de Cafeicultura da Emater, Marcelo de Pádua Felipe, a expectativa para esse ano é de bons preços. “Devemos ter um período bem favorável em termos de preço porque regiões produtoras como Colômbia, Indonésia e o Vietnã tiveram problemas com chuvas e perda de safra. Com isso, o mercado hoje está pressionando as outras regiões produtoras para ofertar mais café, principalmente grãos de qualidade. E vai continuar faltando café porque hoje não existe disponibilidade do produto”, justifica.

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