Publicado em 02/09/2020 - agronegocio - Da Redação
Prezados parceiros,
A repercussão de boatos envolvendo o Grupo Grão Verde tomou proporções
no sentido de inviabilizar o regular exercício de nossas atividades. Nosso
segmento, tal como vários outros segmentos da economia, sofreu impactos fortes
decorrentes da crise gerada pela pandemia do COVID-19, onde tivemos de
permanecer fechados por longo período, impossibilitados de exercer nossas
atividades regularmente, especialmente a comercialização de café, que é o que
move o financeiro do Grupo.
Porém, agora que as atividades retomaram a “normalidade”, o regular
exercício de nossas atividades está igualmente impossibilitado por conta de
toda repercussão gerada sobre a situação, havendo aglomeração de produtores nos
armazéns, e, inclusive, chegando ao ponto de recebermos ameaças, nós e nossos
funcionários.
Ressaltamos que o comportamento arredio por parte dos credores não
solucionará em nada a questão. Nós precisamos retomar a normalidade da operação
para podermos reestruturar e reequilibrar o passivo, pagando todos as pessoas
para quem devemos.
Infelizmente, por conta de tudo o que ocorreu, inobstante não exista
possibilidade de equacionar o endividamento da empresa neste momento,
salientamos que os acionistas não medirão esforços para adimplir com todo o
endividamento, colocando à disposição o patrimônio tanto da pessoa jurídica
quanto das físicas.
Ratificamos que a operação é forte o suficiente para acomodar o
pagamento de todos os credores, seja do ponto de vista do giro (que precisa ser
retomado), seja do ponto de vista patrimonial. Foi isso que estruturou mais de
duas décadas de prestação de serviço nesse segmento. Para tanto, porém,
precisamos ter condição de trabalhar. É a consciência que pedimos a todos.
Muzambinho, 02 de setembro de 2020.
GRUPO GRÃO VERDE
Cafés do Sul de Minas
(35) 3571 4466
NOTA DA REDAÇÃO: O
presente comunicado se deve aos fatos de grande repercussão que estão
acontecendo em Muzambinho, envolvendo a empresa. Isso em virtude do não
funcionamento para compra e venda de café e diversas notícias e boatos
espalhados em redes sociais. Produtores indignados buscaram informações na sede
da empresa (entrada da cidade) e manifestaram ampla revolta e ameaças, já que a
insegurança, o medo e a tristeza poderá atingir várias famílias que vivem da
cultura do café.
A reportagem da EPTV Sul de Minas também esteve no local.
Os sindicatos Patronal e dos Trabalhadores Rurais se uniram e buscam solução
para a defesa de seus associados.
Outras informações estarão na edição impressa de A FOLHA REGIONAL com circulação
na sexta-feira (04/09) e no programa Edição de Sábado, pela Rádio do Povo AM
1070 do dia 05/09.