COLUNA MG (03 de Maio)

Publicado em 03/05/2018 - coluna-minas-gerais - Da Redação

COLUNA MG (03 de Maio)

Trem Rio-Minas voltará aos trilhos

            Rio de Janeiro e Minas Gerais  vão voltar a entrar nos trilhos  muito em breve. Os dois estados se preparam para finalmente dar início às operações  do trem Rio-Minas. A futura  linha turística vai ligar a cidade  fluminense de três Rios e a  mineira Cataguases. A previsão  é que o novo serviço entre em  funcionamento no segundo  semestre de 2018. O projeto  trem turístico Rio-Minas é coordenado pela Organização da  sociedade Civil de Interesse público (Oscip) amigos do trem e  conta com o apoio das prefeituras, da iniciativa privada, além  da concessionária da ferrovia  Centro Atlântica e de órgãos  do governo federal ligados ao  transporte ferroviário.  (Jornal Atual - Cataguases)

 

Santa Casa retoma cirurgias eletivas

            A Santa Casa de Misericórdia de Araxá informou que as cirurgias eletivas foram retomadas na última sexta-feira, 27. Essas cirurgias foram canceladas desde o último dia 16 de abril. Robson esteve na Santa Casa na semana passada conversando com o provedor Antônio Ribeiro da Silva. Na oportunidade, o vereador foi informado das dificuldades financeiras enfrentadas pelo hospital, que fizeram com que as cirurgias eletivas fossem canceladas. De acordo com o provedor, a Santa Casa tem uma despesa mensal de cerca de R$ 1,1 milhão, sendo que o déficit mensal é de R$ 133 mil, e ainda não tinha recebido duas emendas parlamentares de deputados federais, que juntas somam R$ 335 mil. (Diário de Araxá)

 

São Tiago sedia Encontro de Motociclistas

            No próximo mês, as ruas de São Tiago serão tomadas por motociclistas de todo o país, o município sediará, entre os dias 29 de junho a 1º de julho, o 1º Encontro Nacional de Motociclistas. O evento é uma parceria entre a Administração, o Fórum Cultural e de Empreendimentos e os motoclubes da cidade. De acordo com os presidentes dos motoclubes Hadson Caputo e Breno Rodrigues, São Tiago "está conquistando a sua cultura motociclística através de muita dedicação e amor pelas duas rodas". Em 2013 e 2014 foram realizadas duas confraternizações que superaram as expectativas, só em 2014 foram 120 motoclubes e 90 cidades. (Primeira Página - Barroso)

 

Campos de futebol ganham manutenção

            O chamado futebol avulso é uma modalidade esportiva que tem praticantes de várias idades e público numeroso em Sete Lagoas. A cidade tem vários campos em que a prática do esporte é constante e atende a uma parcela significativa da população. Nos últimos meses, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer - SMEL recebeu várias reclamações de jogadores e de equipes de futebol sobre o mau funcionamento dos refletores de diversos desses campos. Pelas reclamações recebidas, o problema estaria impedindo a utilização dos campos de futebol no horário noturno e afetando de forma direta a manutenção geral dos mesmos. (Sete Dias - Sete Lagoas)

 

Ação faz alerta sobre testes em animais

            No último final de semana, um grupo de ativistas pelos direito dos animais participaram em Varginha de uma ação pelo Dia Mundial de Luta Contra Testes em Animais. O evento integra uma ação mundial da Direct Action Everywhere (DxE), uma rede de ativistas independentes que lutam pela libertação animal. Vestindo máscaras de coelho (o animal que simboliza a luta contra testes em animais em laboratórios) as ativistas conscientizaram o público que circulava pela Praça do ET e Calçadão, mostrando cartazes, vídeos e explicando sobre o que acontece aos animais submetidos a testes cruéis. (Gazeta de Varginha)

 

Araguarino na maratona na casa do BBB

            No último fim de semana, o araguarino Bruno César Sales Alves participou ao lado de Eduardo Pedroso, Felipe Fernandes e Leonardo Edelman Wajnsztokda 4ª edição da Hackathon promovida pela Rede Globo na casa do "Big Brother Brasil". O grupo, formado por mineiro, paulista e cariocas, desenvolveu um aplicativo como objetivo de estimular jovens a promoverem doações ao Criança Esperança, projeto da Rede Globo em parceria com a Unesco (Órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O aplicativo criado disponibiliza jogos que proporcionam a interação entre os usuários e artistas ou influenciadores digitais. (Gazeta do Triângulo - Araguari)

 

Chega a dez os óbitos por febre amarela

            Juiz de Fora já contabiliza dez mortes por febre amarela, conforme boletim epidemiológico da doença divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) nesta quarta-feira, 2. A cidade lidera o ranking de óbitos relacionados à doença no Estado, juntamente com Nova Lima, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. Com relação ao número total de registros, o município voltou a dividir a liderança com Mariana, também próxima da capital, com 38 confirmações da doença. No total, já foram 475 casos da doença em todo o Estado, sendo 166 óbitos. (Tribuna de Minas - Juiz de Fora)

 

Mais de 70 mil entregam IR em Poços

            70.481 foi o número de declarações recebidas pelos sistemas da Receita na jurisdição da Delegacia da Receita Federal de Poços de Caldas, de acordo com a Superintendência Regional da 6ª Região Fiscal (MG). O número equivale a quase 3% das declarações entregues no Estado de Minas.  (Jornal da Cidade - Poços de Caldas)

 ascom

Do primeiro de maio, dia do trabalhador

 STEFAN SALEJ

 

A esculhambação que o país vive, às vésperas das eleições gerais de outubro, é de tal tamanho que o feriado de 1° de maio, dia de trabalho, ou de São  José Marceneiro, virou mais um feriado sem significado algum. Os sindicatos dos trabalhadores, ricos em recursos que lhes foram destinados durante o governo Lula e pobres porque os recursos foram tirados pelo governo Temer (o que aliás vale também para os sindicatos empresariais), voltaram a patrocinar shows, quem sabe churrascos e bebedeiras, mas não passa disso. A nossa estrutura sindical, fundada pelo governo Vargas na base da legislação fascista italiana, foi se deteriorando a olhos nus e hoje não serve nem para fazer uma grande manifestação nacional  pela dignidade do trabalho e pelos problemas que o trabalhador ou a trabalhadora enfrentam.

 

Primeiro de maio não  é essencialmente um dia de protesto, como nasceu na história do movimento trabalhista, mas de reflexão de como está a situação do trabalho. O protesto é uma forma de expressar essa situação. A outra é reflexão dos atores envolvidos, governo, empresários e trabalhadores, como parceiros num pacto social imaginário, sobre a situação do trabalho no  Brasil. Analisando as estatísticas e comparando com outros países mais desenvolvidos socialmente e economicamente, um desastre.

 

Além de um número absurdo de desempregados (14 milhões) e sub-empregados (outros 15 milhões), sem perspectiva de emprego, temos ainda ilhas de trabalho escravo, milhões de ações na justiça do trabalho, uma legislação trabalhista que não consegue ser modernizada, de incentivar conflito e injustiças, e um sistema educacional que, mesmo com alguns exemplos como o Senai e o Senac de São Paulo, tem educado mais para o desemprego do que para o emprego.

 

A  questão que se coloca não é o que está acontecendo hoje, mas o que vai acontecer amanhã. Qual a perspectiva, numa competição tecnológica acelerada, de que haverá trabalho, e de que tipo e empregabilidade, no futuro. E se continuarmos com o modelo em que os salários são baixos e os encargos altos, com benefícios sociais regidos pelo estado ineficaz, temos uma mistura pouco competitiva da nossa força de trabalho. Ou seja, podemos ficar bem preocupados. O emprego  de hoje, como foi também no passado, não se aproxima nem um pouco do emprego de amanhã.

 

Não no final vale a pena perguntar se a organização política dos trabalhadores e seus sindicatos, ou seja entre outros, o Partido dos Trabalhadores, fez seu papel de avançar nos direitos dos trabalhadores  (há vários partidos políticos no Brasil que usam o termo "trabalhista" no seu nome) ou se apenas se utilizou a massa trabalhadora para fins políticos pessoais ou de grupos ideológicos ou fisiológicos.

 

Se quisermos que o país avance, o diálogo sobre a evolução do trabalho e o papel dos trabalhadores, com o 1° de maio caído no ostracismo ou não, vai ter que existir. Sem diálogo, capital e trabalho não há avanços nem na área social e nem na econômica.

 

 STEFAN SALEJ, consultor empresarial, foi presidente do Sistema Fiemg e Sebrae MG