COLUNA MG (27 de Outubro)

Publicado em 27/10/2017 - coluna-minas-gerais - Da Redação

COLUNA MG (27 de Outubro)

Prefeitos se mobilizam para implantação do Samu

            Os prefeitos e secretários de saúde do Vale do Aço e região mantiveram encontro para discutir a implantação do Samu Regional pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Vales (Cisvales). A reunião aconteceu no auditório do Pronto Socorro Municipal de Ipatinga, cidade sede do Cisvale, pela manhã. Na ocasião, foi realizado o anúncio de que o Governo do Estado confirmou a instalação do Samu Regional para atender os municípios que compõem o Cisvales, que reúne 35 municípios e compreende três microrregiões: Caratinga; Ipatinga; e Coronel Fabriciano e Timóteo. (Diário do Aço - Ipatinga)

 

Juruaia reinaugura maior sutiã do Brasil

            Em setembro de 2015, o polo mineiro de moda íntima, Juruaia, inaugurou o maior sutiã do Brasil. Com 15 metros de largura e quase cinco de altura, a peça chamou a atenção de todo o País e ajudou a cidade a ser conhecida em todos os seus rincões. Este ano, a Câmara da Mulher Empreendedora de Juruaia (CME) e a Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju), resolveram repaginar o maior sutiã do Brasil em homenagem ao Outubro Rosa. O sutiã, antes vermelho e agora rosa, será reinaugurado no dia 31 de outubro, às 15h, na Praça Prefeito Benjamim Antônio, na área central da cidade. (Rede Sindijori)

 

Famílias retiram kit gratuito de TV digital

            Moradores de Sete Lagoas e outras 38 cidades mineiras que são beneficiários de algum programa social do Governo Federal vêm retirando kits gratuitos com antena digital, conversor e controle remoto do Programa Sete Digital nos pontos de coleta desde o início de agosto. No próximo dia 8 de novembro o sinal analógico deixa de ser transmitido, sendo necessário o kit de TV digital em televisores mais antigos para que sejam sintonizados os canais da TV aberta. As TVs mais novas, fabricadas a partir de 2010, já possuem o conversor embutido.   Segundo a assessoria de imprensa do Seja Digital, mais de 18 mil famílias têm direito de receber o kit gratuitamente em Sete Lagoas. (Sete Dias - Sete Lagoas)

 

Mulher é tema de exposição sobre câncer

            Poços de Caldas, recebe durante o mês de outubro duas exposições sobre o câncer de mama, como programação do Outubro Rosa. As exposições acontecem na Câmara Municipal e no Shopping Poços de Caldas. Até o próximo dia 30, 24 fotografias estão expostas na Câmara Municipal. "Vivência" retrata a beleza das mulheres em tratamento contra o câncer de mama durante o II Encontro União Rosa. As fotos foram feitas pelo fotógrafo Bruno Alves e revelam um olhar otimista na batalha contra a doença. A outra opção está nos corredores do shopping com fotos das mulheres que já venceram a luta. "Encontro de Olhares" tem o objetivo mostrar o olhar de superação das 26 mulheres fotografadas por Samuel Marcondes e Carol Gobatto, no Espaço Cultural da Urca. (Correio do Sul - Varginha)

 

Estudante da Uemg cobra passe livre em ônibus

            Durante a reunião ordinária da Câmara de Divinópolis na tarde desta quinta-feira, 26, a tribuna livre foi ocupada por Samuel José Santiago, presidente do Diretório Acadêmico da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) na cidade. O tema escolhido foi a dificuldade que os cerca de três mil estudantes enfrentam para se manter. De acordo com o tribuno, Divinópolis precisa ser entendida como cidade universitária. Samuel citou que a Prefeitura de Montes Claros criou uma escola de aplicação de estágio, onde os estudantes colocam em prática novos métodos pedagógicos e criam espaços de estágio. Os estudantes não são cobrados por isso. (Portal Agora - Divinópolis)

 

Divulgação sobre qualidade de água é aprovada

            A Prefeitura de Juiz de Fora pode ser obrigada a garantir ampla divulgação de informações referentes ao monitoramento da água consumida pela população da cidade. Oriunda de projeto de lei de autoria do vereador Roberto Cupolillo (Betão, PT), a determinação foi aprovada pela Câmara em segundo turno na sessão realizada na quarta-feira, 25. Segundo o texto de Betão, todos os resultados das análises periódicas e pareceres técnicos, quando houver, deverão ser disponibilizados para conhecimento dos cidadãos juiz-foranos por meios eletrônicos, incluindo o site oficial da PJF. (Tribuna de Minas - Juiz de Fora)

 

Agentes de saúde realizam visitas de prevenção

            Desde a última terça-feira, 24, a Prefeitura esta realizando uma pesquisa para avaliar qual o percentual de pessoas de Muriaé que já se vacinaram contra a febre amarela. Enfermeiros e agentes técnicos de saúde estão realizando visitas domiciliares para verificação dos cartões. A ação pretende garantir que toda a população receba a vacina, evitando assim que possam surgir epidemias de febre amarela na região.  Dois por cento da população será monitorada para que se alcance um percentual de quantas famílias estão imunizadas. As residências estão sendo visitadas pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família, coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde. Os domicílios foram indicados pelas UBS"s da cidade e os profissionais estão passando nas casas conferindo o cartão de vacina para ver se cada integrante da família está imunizado. (Gazeta de Muriaé) 

DO LEITE E DA ESCRAVATURA 

STEFAN SALEJ 

O setor agrícola brasileiro, junto com a mineração, foi internacionalizado desde a descoberta do Brasil. Não demorou muito para que, além de diamantes, ouro e outros metais e pedras preciosas, o Brasil, único país do mundo que tem seu nome oriundo de uma madeira, passasse a exportar madeira, açúcar, cacau. E depois vieram, já no século 19, café, borracha e, com novas conquistas, soja, milho, suco de laranja, etanol, cafés especiais, e mais e mais produtos da terra. O agronegócio foi, assim, sempre internacionalizado e muito antes da indústria. Hoje você encontra produtos bem mais sofisticados, como cachaça, no mundo inteiro. E não há ninguém que não reconheça que, se não fosse o agronegócio, o Brasil teria falido e quebrado ainda mais do que já está. 

E como mesmo com toda a tecnologia que foi desenvolvida na área agrícola e pecuária (veja o exemplo do centro de genética de Uberaba) ainda depende muito de São Pedro (e haja mudança climática para ele administrar), nós também importamos produtos agrícolas. Vinhos do Chile, Argentina, França e Espanha, trigo da Argentina, Estados Unidos, etanol dos Estados Unidos, leite do Uruguai, e mais e mais outros produtos de inúmeros países. Com significativa exportação de nossos produtos agrícolas e carnes, criamos um superávit comercial que desequilibra nossas relações comerciais com o mundo.  Ou seja, se queremos exportar mais, vamos ter que importar. E importar de quem importa mais, não menos .

A nossas exportações agrícolas dependem também muito do exterior e das empresas multinacionais no Brasil. No mercado interno, as maiores distribuidoras de alimentos, lácteos, os supermercados, são estrangeiros. Os maiores exportadores de nossas commodities são  estrangeiros. Sementes, fertilizantes, transportes, máquinas e tudo o mais, tem estrangeiro dominando. Então, não dá para ignorar. 

E aí entra esse episódio da importação de leite do Uruguai. Esse vizinho nosso tem pouca coisa para exportar para Brasil, a não ser produtos agrícolas, e importa muito do Brasil. Além do mais, é sócio importante no Mercosul, onde estamos negociando um acordo de comércio com a União Europeia. Se não ligar essas pontas, como aconteceu com a proibição de importação de lácteos uruguaios, temos um problema. É como proibirmos a importação de arroz de lá ou a importação de trigo dos Estados Unidos e termos um superávit comercial enorme com a Argentina, que também exporta trigo para Brasil. 

Mas, o maior tiro no pé na área internacional foi a edição do decreto referente à definição de escravatura. Que é preciso ter novas definições de normas de trabalho em toda a sua extensão, não há dúvida alguma. Mas, nitidamente, no século 21, afirmar que é normal  que a legislação brasileira aceite normas consideradas imorais pelo mundo, que compra nossos produtos, é um absurdo inaceitável. Nem no Brasil e nem no mundo, ninguém de boa fé, aceita isso. Não há mais espaço para discussão sobre a escravatura, que já acabou . Agora, entidades empresariais defenderem esse regulamento e dizerem que não afeta nosso comércio internacional, como fez a  CNI, é de uma ignorância e irresponsabilidade que só será corrigida lamentavelmente pelo que nos espera. Para começar, já na negociação com a União Europeia, não há negociador europeu que possa aceitar isso. Nem governos e nem consumidores aceitarão. Portanto, o preço que vamos pagar pela meia dúzia de irresponsáveis que acham que o país inteiro tem que defendê-los, com sua falta de ética e responsabilidade social, será altíssimo. Bem-vindos ao nosso futuro visto pelo retrovisor da história.

 ASCOM