Diretor faz balanço positivo do Campus Muzambinho

O último vestibular do IFSULDEMINAS Campus Muzambinho registrou recorde de candidatos. O diretor geral Prof. Luiz Carlos Machado Rodrigues declarou toda satisfação pelo fato da instituição ser procurada pela enorme quantidade de candidatos em busca dos cursos oferecidos. Com isso, é possível analisar e concluir que a instituição está ocupando o seu espaço e sendo útil à sociedade, cumprindo assim sua função como serviço público e patrimônio do povo. O reconhecimento acaba fazendo com que a divulgação seja espontânea e imediata através das pessoas, gerando um grande número de candidatos. Hoje, a instituição atende aproximadamente 14.500 alunos nos diversos cursos e modalidades de ensino.
Quanto ao futuro do Instituto, considerando o momento de crise econômica no país, Prof. Luiz Carlos analisou que toda a situação vivida não surgiu como surpresa. Mas aconteceu de uma maneira muito natural, bastando apenas uma leitura no cenário mundial, nacional e local, preparando para todas as dificuldades. Mas a instituição pública não pode ser prejudicada e deve buscar caminhos. Ousadia e criatividade são condições importantes para superar e se manter de forma natural. Foi o aconteceu, segundo o diretor, com o Campus Muzambinho no ano de 2016.
Sobre a possibilidade de falta de recursos, o diretor ressaltou o trabalho desenvolvido durante este ano, inclusive com participação em licitações e prestação de serviços para o estado. Ou seja, o Campus Muzambinho buscou novos caminhos e a captação de mais de R$ 1 milhão em recursos, com investimento em torno de R$ 300 mil, com o restante ficando na instituição. Portanto, não é possível ficar dependendo somente do orçamento, sob o risco de “ser o mesmo a vida inteira”.
Luiz Carlos entende que é possível fazer um balanço positivo do trabalho realizado e resultados alcançados pelo Campus Muzambinho no ano de 2016. Foi possível desenvolver todas as ações planejadas. Reconhecer que seria possível realizar mais, porém os processos administrativos acabam gerando dificuldades. Ressaltou ainda que foi possível conquistar aumento no orçamento para o próximo ano, talvez como única escola do país a ter esta condição.
O diretor acredita num crescimento pedagógico no ano de 2017. Para tanto, a instituição está trabalhando com parcerias com a AMOG e SEDESE em Belo Horizonte, além de outros parceiros na busca de mais cursos. Será iniciado o curso superior de pedagogia na modalidade de educação à distância. Na educação à distância dos cursos técnicos será ampliada a quantidade de vagas. Numa nova metodologia de trabalho, o Campus Muzambinho poderá financiar os cursos, como investimento em termos de orçamento futuro. Serão seguidos outros caminhos no aspecto de reformas, inclusive do refeitório, que terá capacidade para atender 650 pessoas (hoje atende 130). Também será concluída a parte do estábulo, iniciada a construção do hospital veterinário e de um anfiteatro, além de outras situações como a implantação da usina fotovoltaica que estará gerando economia de energia elétrica. A própria iluminação do trevo da cidade utilizou energia da usina da escola. Por fim, estão sendo executadas obras no Campus, na unidade Prof. José Januário, no CECAES e fazenda em Guaxupé. Será implantado todo o sistema de monitoramento no Campus, bem como o sistema de Internet será modernizado (nuvens). Tudo é feito através de planejamento e envolvimento de toda equipe.
A Escola Prof. José Januário de Magalhães, no prédio adquirido no centro da cidade de Muzambinho, passa por melhorias. O diretor informou que o local deverá receber novos cursos, principalmente cursos integrados. Também já foram iniciados os projetos sociais através de cursos de informática (iniciantes, básica e avançada) para crianças e idosos. “Aquele instituição deverá ser o centro de desenvolvimento de pessoas com o desenvolvimento de projetos sociais”, disse. O local também permite a ampliação e construção de novos prédios. “Acreditamos na formação do cidadão e do profissional. Por isso, não temos limite no trabalho de atender as comunidades”, explicou.

IMPASSE COM O MATADOURO - A incorporação do matadouro municipal pelo Campus Muzambinho é uma novela que se arrasta há três anos. Questionado a respeito, Prof. Luiz Carlos esclareceu que ainda não recebeu nenhuma informação sobre a transferência, mesmo tendo se colocado à disposição. Diante do impasse e sem a possibilidade de intervir, está aguardando uma definição por parte da administração pública. Quando acontecer, o Campus estará pronto para assumir o matadouro e utilizar o espaço da melhor forma possível. A exemplo do que aconteceu com o antigo Colégio Comercial.