Reitor do Unifeg palestra na Faculdade da Terceira Idade sobre o tempo

Publicado em 22/09/2009 - educacao - Assessoria de Comunicação

954_18O reitor do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé, padre Antônio Roberto Ezaú dos Santos, palestrou aos frequentadores da Faculdade Aberta da Terceira Idade no último dia 17, quinta-feira. Durante mais de duas horas, Ezaú falou aos presentes sobre o tempo, quando ilustrou suas explanações com nomes, números, fatos e feitos de personalidades da história mundial.
“Eu quis falar sobre uma realidade na qual nós estamos totalmente inseridos desde o início da nossa vida aqui na Terra: o tempo. Falei, ainda, sobre todas as maneiras como a gente pode conceber esta realidade e as influências que ele (o tempo) pode ou não trazer a nós”, explicou o palestrante, em entrevista após sua participação na aula, que é coordenada pela professora Mônica Beatriz Ferreira. O tempo, concordou o palestrante, é um assunto que exige grande conhecimento para ser discutido. Principalmente no caso dos participantes da FATI, cujos frequentadores são maduros, conscientes e vividos. No entanto, o reitor do Unifeg evidenciou o fato de que é preciso ter uma didática eficaz para se tratar de qualquer tipo de questão, independentemente do público com quem vá se debater determinado tema.
954_19Sobre seu contato com os alunos da Faculdade, Ezaú ressaltou: “a aula é uma comunicação e, por isto, a gente tenta chegar até as pessoas que nos assistem (fazê-las entender), pois não se pode falar só para nós, uma vez que isto de nada adianta. A comunicação, enfim, precisa respeitar a situação de quem a está recebendo”, argumentou ele, que acrescentou, antes de finalizar: “hoje, vivemos no tempo da economia, a qual ainda está valendo mais do que o homem”.

Assimilou
Para o frequentador Ismar Braz Gomes, a palestra de Ezaú teve importância em diferentes aspectos: “eu assimilei o tempo de hoje, o de ontem e o de uma eventual previsão sobre o futuro. Ou seja: deu para se fazer uma boa viagem sobre o tempo. Na minha opinião, o homem está progredindo sim e muito. Por outro lado, se voltarmos no tempo, nos deparamos com o nostálgico, principalmente no tocante aos museus. E isto gera muita angústia...”, suspirou ele.
Sobre a Faculdade da Terceira Idade, Ismar comentou: “essa faculdade, para mim, é a conclusão dos cinquenta anos em que eu fiquei na escola (como aluno e professor). Então, aqui é uma somatória daquilo que eu aprendi no passado. Eu verifico, na FATI, que tudo o que eu fiz, fiz bem feito”, concluiu Ismar.