Publicado em 06/10/2009 - esportes - Assessoria de Comunicação
Estamos todos eufóricos com a conquista histórica do Rio 2016! Quem percebeu que no anúncio final já não existia a presença da SMR Juan Carlos, já havia notado que aquela era a senha de que o Rio tinha sido a cidade escolhida. Vitória do COB, dos três níveis de governos - e da política de seus governantes -, dos atletas e de todos que apostaram na vitória brasileira. Um placar de 66 a 32 foi uma vitória contundente! Triunfo do Brasil que emerge do Terceiro Mundo para um patamar de respeitabilidade de uma nação que merece e exige reconhecimento.
A estabilidade democrática, a estabilidade da moeda, o crescimento de nossas empresas privadas para o status de empresas transnacionais, nossas conquistas esportivas, nossa auto-suficiência energética, a captação da Copa do Mundo, dentre outros fatores, deram ao Brasil esta imagem de credibilidade comprovada pelos membros do Comitê Olímpico Internacional.
O Brasil Olímpico seria o reencontro da Educação com o Esporte. Seria propagar os conceitos olímpicos como meio de valorização da juventude. Seria promover o esporte como meio de inclusão social, de prevenção a violência, de propagação de uma cultura da paz, de promoção de bem estar e qualidade de vida. Para toda a população. Teríamos que ter em mente, que tão importante quanto sediar os Jogos Mundiais Militares, a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos, seria organizar o maior e mais abrangente Jogos Estudantis Brasileiros, por exemplo. Por que não? Nós podemos! Políticas de Educação e Saúde não irão prosperar sem estar harmonizadas com a política do esporte e da valorização do Profissional de Educação Física. Não devemos construir instalações desportivas sem antes respeitarmos o dinheiro público e recuperarmos os equipamentos esportivos abandonados e sucateados em todo território nacional. Não devemos tomar decisões, sem ouvir os atletas. O Atleta tem credibilidade e prestígio para defender muitas causas. E o Rio 2016 foi a mais importante delas. Por outro lado, o atleta formador de opinião e consagrado, tem que ter direito ao voto e a parcela relevante da definição de uma política esportiva. Tem que ser um protagonista e não mero coadjuvante. Capacitar os gestores esportivos e profissionalizar a gestão esportiva pública e privada, será outra necessidade. Toda a nossa respeitabilidade advirá da transparência destes atos e da democratização das entidades de administração do desporto.