A VEZ DAS sibipirunas

Como são bonitas! Suas copas amarelas, muito floridas. Seu formato, sua sombra aprazível. Tenho-as no meu quintal, como aquela em frente à casa do saudoso ex- vereador Dori, Dorivaldo de Oliveira Lima. A do jardim da Escola Municipal Carvalhaes de Paiva, então, que beleza! São adultas e já crescidas, não necessitam mais de cuidados. Mas os ipês, plantados recentemente na Avenida José Eduardo de Souza, estes, sim, é tempo de cuidar deles com muito trato para que sobrevivam, para o bem dos moradores do local. Penso que cada um de nós deveria adotar uma árvore. Eu assumi aquelas em frente a minha residência. Não podemos só ficar esperando os benefícios que estas árvores nos trarão: as suas sombras, os perfumes que inebriarão nossas noites e proporcionarão um clima de sossego e local para jogar conversa fora, nos bancos do canteiro central. A colunista do Caderno Cultura do Jornal Estado de Minas, a jornalista Anna Marina, em sua coluna do dia 17 de Janeiro de 2015, assim descreveu sobre as sibipirunas, o que encaixou bem à nossa realidade: “Seu porte é alto, podendo atingir de 8 metros a 25 metros de altura. O tronco é cinzento e se torna escamoso com o tempo, seu diâmetro é de 30cm a 40cm. A copa é arredondada, ampla, com cerca de 15 metros de diâmetro. No inverno, ocorre um queda quase total das folhas, que voltam a brotar na primavera. A floração se dá de setembro a novembro  (mas em Jacuí, estão floridas até agora!). De excelente efeito paisagístico, a sibipiruna fornece uma sombra fresca e floração exuberante. Apesar do porte grande e desenvolvimento rápido, ela é comportada e não produz raízes agressivas, desta forma, é boa opção para arborização urbana, na ornamentação de vias públicas, praças e até mesmo em calçamentos. ” Ainda dá tempo de pensar nas sibipirunas para Jacuí.  

Fernando de Miranda Jorge - Jacuí/MG  E-mail: fmjor31@gmail.com