Cemig é contemplada com o 3° Prêmio Mario Bhering, no Rio de Janeiro

Publicado em 02/10/2019 - geral - Da Redação

Cemig é contemplada com o 3° Prêmio Mario Bhering, no Rio de Janeiro

Empresa foi reconhecida pela reabertura do Museu Marmelos Zero em Juiz de Fora 

A Cemig recebeu o Prêmio Mario Bhering na categoria “Iniciativas de Preservação do Setor”,  concedido pelo Centro da Memória da Eletricidade do Brasil. A premiação foi concedida à empresa pelo projeto de reabertura do Museu Marmelos Zero, que completa 130 anos em 2019 e guarda a história da primeira hidrelétrica da América do Sul, localizada em Juiz de Fora (MG). 

Segundo Augusto Rodrigues, presidente da Memória da Eletricidade, iniciativas como a da Cemig são de extrema relevância para a preservação da história do setor. “O valor de iniciativas de gestão da memória empresarial ultrapassa as companhias e seus benefícios na contribuição para a identidade e imagem corporativa. A sociedade como um todo ganha quando múltiplas versões e aspectos da história são preservados. Por isso, a importância de reconhecer empresas que possuem projetos com essa preocupação”, afirma Augusto Rodrigues. 

Elieser Correa, gerente de Comunicação e Marketing da Cemig, ressalta o sentimento de dever cumprido. “A Cemig é uma das companhias elétricas mais antigas do país e por isso, tem um grande papel na consolidação e preservação da história do setor”, salienta.

 

A usina

O Complexo Hidrelétrico de Marmelos teve início com a construção da primeira Pequena Central Hidrelétrica (PCH) , chamada Marmelos Zero,  em 1889. Posteriormente surgiram as PCHs de Marmelos I e II . 

A Cemig adquiriu o Complexo em 1980. Atualmente, Marmelos conta com uma potência instalada de 4.8 MW. Com uma edificação simples, o Complexo possui  paredes em alvenaria de tijolos maciços aparentes, com a base de pedra vazada por vãos com vergas em arcos abatidos em sequência ritmada.  

A cobertura de duas águas é recoberta por telhas francesas e tem os beirais ornamentados por lambrequins. Uma pequena torre de seção quadrada e telhado de quatro águas marca a construção. 

Transformado em espaço cultural após o tombamento do prédio da Usina, em 1983, pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Juiz de Fora, o museu abriga um acervo composto por peças que contam a história da energia e da Usina. 

O conjunto arquitetônico e paisagístico e o acervo do Espaço Cultural  Usina de Marmelos Zero são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).?

  

O prêmio

O Prêmio Mario Bhering de Preservação de Memória tem o objetivo de estimular ações de resgate e valorização da história do setor elétrico, reconhecerá dois projetos empresariais de conservação do patrimônio histórico e homenageará três doadores que contribuíram para a composição do acervo da Memória da Eletricidade.

ASCOM