Publicado em 12/08/2019 - geral - Da Redação
Reestruturação
é uma das iniciativas que visam o aumento da competitividade da empresa
A Cemig
realizou, na sexta-feira (9/8), a maior reestruturação de sua história, com
a redução de um quarto dos cargos de liderança, equivalente a 44 posições de
Superintendência e Gerência. Ocupantes desses cargos foram remanejados para
outras funções, mas também podem aderir a um programa específico de
desligamento voluntário que foi aberto para esse público.
A
reestruturação organizacional é resultado de um estudo desenvolvido nos últimos
meses, apoiado por uma das maiores consultorias empresariais do mundo, e trará
mudanças significativas para a gestão da Cemig, proporcionando maior fluidez no
seu processo decisório e interação entre as diversas áreas e processos. Não
houve alteração no atendimento ao cliente externo, que está sendo considerado
como prioridade máxima pela companhia.
“Essa
operação faz parte do planejamento de reestruturação da empresa, com foco na
maior eficiência, melhores resultados e sustentabilidade. Queremos que a Cemig
seja reconhecida, em pouco tempo, como a empresa que atende com maior qualidade
e mais eficiência as demandas dos seus clientes”, afirmou o presidente
Cledorvino Belini.
Consolidação
Belini
assumiu a presidência da Cemig em fevereiro deste ano, e, em menos de dois
meses, já dava exemplo de austeridade na gestão dos recursos pagos pelos
consumidores na conta de luz. Com a autorização dos conselheiros, ele
determinou o corte de custos na alta administração, com a redução de 11 para 7
diretorias da empresa de energia elétrica mineira, além de expressiva redução
do Conselho de Administração e assessores.
Este ano,
também houve a redução de 602 empregados que aderiram ao Plano de Desligamento
Voluntário Programado, lançado pela empresa, e a contratação de 111 novos
eletricistas, técnicos e engenheiros aprovados em concurso para aprimorar os
serviços das áreas operacionais.
Com as
mudanças anunciadas nesta sexta-feira, o presidente consolida o planejamento
mais adequado para a estrutura da empresa, dentro de uma visão de orientar a
organização para os negócios principais, como vinha buscando desde o início de
seu mandato. Além disso, a extinção dos níveis hierárquicos em diversos
processos permitirá a redução das distâncias entre a formulação e a
operacionalização das estratégias definidas, permitindo mais agilidade,
dinamismo e eficiência à corporação.
Do ponto de vista organizacional, ampliou-se o
compartilhamento das áreas de suporte, que passaram a ser subordinadas à
Presidência, o que permite a redução de custos, enquanto a maior rapidez do
processo decisório foi assegurada com a redução de órgãos.