Deputado Emidinho Madeira conclama região em favor do Otto Krakauer

Durante reunião, na quinta-feira (24/11), com os membros da direção do hospital psiquiátrico Otto Krakauer, de Passos, o deputado Emidinho Madeira, em comum acordo com a instituição, está convocando todas as lideranças da região como prefeitos, deputados estaduais e federais, vereadores, secretários de saúde e representantes dos governos estadual e federal para uma reunião de urgência, na próxima segunda-feira (28/11), às 17 horas, na sede do Otto Krakauer, em Passos. Segundo o deputado Emidinho Madeira, a diretoria do Otto concordou em manter o funcionamento por mais 1 mês como forma de tentar, em conjunto com a sociedade, arrumar uma solução positiva. “A situação do Otto Krakauer chegou no limite e o seu fechamento vai gerar um transtorno irreparável em mais de 100 municípios. Nós conversamos com a diretoria e eles nos informaram que o déficit chega a R$ 800 mil por ano. Já estive com alguns deputados que se prontificaram em destinar emendas coletivas, porém somente as emendas não serão suficientes. Os prefeitos também já estão se posicionando em favor do hospital e acreditamos que iremos chegar numa solução. Somente quem tem familiares ou amigos com esse tipo de enfermidade sabe como é difícil. Não podemos ficar parados diante de uma situação de tamanha gravidade”, frisou o deputado.

O Hospital Psiquiátrico Otto Krakauer é referência para 115 municípios da região desde 1975, possui 29 internos e alguns moram no local há mais de 30 anos. Os gastos mensais são de R$ 200 mil. A unidade de saúde é mantida pela Fundação Beneficente São João da Escócia, tem capacidade para 156 leitos e recebe recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital tem atendimento médico 24h, oficinas de terapia ocupacional, acompanhamento de psiquiatras e psicólogos, além das refeições. Os pacientes são pessoas com transtornos mentais e dependência química. Em junho deste ano a direção do hospital já havia informado sobre a possibilidade de fechar as portas, pois os repasses do SUS estavam sem reajuste há oito anos. O déficit mensal, na época, era estimado em cerca de R$ 70 mil. Com o congelamento do valor dos repasses em R$ 49,70 a diária por paciente, a crise começou a se agravar em 2013, quando o hospital gastava em torno de R$ 80,00 com cada pessoa internada.

Assessoria do deputado Emidinho Madeira com informações do G1 Sul de Minas