Publicado em 18/01/2016 - geral - Cida Coelho
Quem não pode com a mandinga, não carrega patuá. Porque será que o Ano Novo mexe tanto com as pessoas? Não poso dizer com os sentimentos, pois logo que correm os dias, tudo volta ao normal (festa da Cinderela, as 12 badaladas). Pais arrependidos, filhos compreensivos, roupas novas, ceia com a família, amigos ausentes ficam comunicativos, até costumam aparecer, voltar à terrinha natal, e tal e coisa e coisa e tal. Daqui pra frente, tudo vai ser diferente. Pois até o Ano Novo começou a ficar velho. E 2016, é um número par. Gosto mais do par do que do ímpar. Assim, vamos, nos preparando cheios de boas intenções (até o inferno está cheio) para continuarmos acreditando que tudo vai melhorar. Até nós mesmos, porque não? Somente, (será?) a CEMIG, hoje não mudou. Três piscadas na energia: luar, pirilampos, luz de velas, banho frio. Com certeza teremos novos aumentos na conta e aparelhos danificados. Choveu tanto! A terra úmida, folhas novas no pomar, roupas em profusão para lavar. Não deixe que logo no primeiro dia do ano ele começou a envelhecer? Depois acha que estou pessimista, velha, desatenta, surda e confusa. A data ainda me sugere dizer – Feliz Ano Novo meu povo!
Cida Coelho - Jacuí/MG / E-mail: airam.aco@bol.com.br