Publicado em 04/08/2019 - geral - Da Redação
Instituto realiza o monitoramento da
qualidade das águas superficiais e de sedimentos na região
O
Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Agência Nacional de Águas
(ANA) fizeram uma visita para acompanhar o andamento das ações que estão sendo
implementadas pela mineradora Vale, em Brumadinho, na área atingida pelo
rompimento da Barragem 1, da Mina Córrego do Feijão, em janeiro deste ano. O
objetivo do trabalho foi verificar o status das medidas que estão sendo tomadas
para conter os sedimentos e mitigar os impactos na qualidade da água do
Ribeirão Ferro Carvão e do Rio Paraopeba, atingidos pelos rejeitos.
Durante
a vistoria, os técnicos estiveram na área dos diques de pedras, das barreiras
hidráulicas para redução da velocidade do fluxo fluvial e na Estação de
Tratamento de Águas Fluviais. É nesta unidade que as águas do Ribeirão Ferro
Carvão serão tratadas e devolvidas ao córrego Casa Branca, que por sua vez
deságua no Rio Paraopeba.
Desde
o dia seguinte ao rompimento da Barragem 1, o Igam realiza o monitoramento da
qualidade das águas superficiais e de sedimentos no Rio Paraopeba, com o
objetivo de avaliar as alterações na qualidade e o avanço do material, que
estava depositado na barragem, ao longo do curso de água e os níveis de
poluição.
Os
parâmetros com valores mais elevados, como turbidez e ferro total, foram
observados logo após o desastre nos primeiros 40 quilômetros do Rio Paraopeba,
quando foram sentidos os efeitos imediatos da frente de rejeitos e dos
materiais que foram sendo incorporados à ela. Verificou-se grandes oscilações
para os parâmetros nas semanas subsequentes, sobretudo devido às ocorrências de
chuvas, que contribuíram com a remobilização do material depositado no leito do
rio, dentre outros impactos.
Destaca-se
que não são registrados valores de zinco em desconformidade com as normas
legais desde o dia posterior ao rompimento (26/1) e desde o dia 27/2 para os
parâmetros cádmio e níquel total. Para os parâmetros de chumbo desde o dia 26/3
e de mercúrio desde o dia 2/3 não há valores em desconformidade.
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