MOMENTOS NA ACADEMIA Paraisense de Cultura

Momentos iguais àqueles. Palavras iguais àquelas. Assim que entrei na sede da APC, diga-se de passagem, pela primeira vez, senti que sairia dali com uma matéria contextualizada. Um dia, melhor, uma noite de mais uma das reuniões de trabalho da APC, com ritualística, com pauta e ordem do dia especial, eis que a emoção tomou conta. Como? Simples: “Momentos meus que foram teus. Eu escrevi na fria areia”. Leitura da Ata da seção anterior, secretária, fazendo lembrar-me de uma Instituição, composições, poemas, interpretações, canções, ritmo e voz de Divinópolis da excelente Denise Gonzaga, mais integrantes do quadro de acadêmicos e convidados. A noite foi fluindo rápida e eficaz, curta, para não ser enfadonha, como sugere o poeta e acadêmico Olavo Borges, aliás, como deve ser nos dias de aceleração como nos de hoje, para ficar a impressão de quero mais. Já acabou? Que pena. E assim foi seguindo a noite e eu que já participei de tantas reuniões nesta terra que Deus dará - nenhuma com um rito igual, que não cansa, ao contrário, faz brilhar nossos olhos e vibrar nossos ouvidos e corações. Uma surpresa das mais interessantes. Assistentes impávidos. Olhares fixos, sem piscar, senão perdemos momentos, ouvidos em pé, de tal modo que somente entreolhavam-nos no momento dos aplausos a cada final de um ato, “em meu perdido olhar, momentos meus que foram teus. Agora é recordar”. Ou repetir a dose. Seja bem vindo - Rodrigo, agora é para sempre.  Culminando com a ordem do dia do lançamento e em noite de autógrafos do livro “Momentos,” de autoria da escritora e presidente da APC, Maria Rita de Cássia Preto Miranda, que seus textos refletem dramas e comédias da vida real. Momentos que se transformam e nos transformam. “Palavras são iguais àquelas que eu te dediquei”. Até um vindouro lançamento ou uma noite destas, quem sabe?  

Fernando de Miranda Jorge - Acadêmico Correspondente Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com