Publicado em 19/10/2015 - geral - Fernando de Miranda Jorge
Nossa vida é assim como uma viagem de trem: temos um assento numerado em um vagão determinado. Os trilhos definem a trajetória. Alguns aproveitam a viagem, conversando amavelmente com todos; outros se contentam em olhar pela janela e apreciar raras belezas; outros ainda leem, como se estivessem em casa. Pode ser linda a viagem, se você olhar pela janela e curtir toda a paisagem que passa à nossa frente, e fica. Ou triste, se você enfiar a cabeça debaixo do banco e não contemplar, em plenitude, a viagem gostosa de trem. Uma comparação interessante quando bem interpretada. Interessante porque nossa vida se assemelha a uma viagem de trem, ou seja: cheia de embarques e desembarques, de pequenos incidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques; e de tristezas, com outros desembarques. É assim. O desembarque acontece. Não é possível continuar viajando além do nosso destino neste trem da vida. A viagem dos vários “vagões”, das diversas estações, de muitos passageiros embarcando e desembarcando... Fato este que, apesar de nos proporcionar agradáveis surpresas e aventuras, por que não desventuras também? Tudo depende de nós, como bem disse o genial Papa Francisco: “O grande mistério, para todos, é que não sabemos em qual estação desceremos. Por isso, devemos viver da melhor maneira: amar, perdoar, oferecer o melhor de nós”. Dizer sempre bom dia, boa tarde, boa noite e até logo mais, com alegria, tristeza e saudade. Ou como Mahatma Gandhi disse: “Meu Deus... se me esquecer de Ti... Tu não Te esqueças de mim”. E dele, ainda: “Meu Deus... ajuda-me a dizer a palavra de verdade na cara dos fortes e a não mentir para obter o aplauso dos débeis”.
Fernando de Miranda Jorge - Jacuí/MG / E-mail: fmjor31@gmail.com