Publicado em 14/11/2016 - geral - Fernando de Miranda Jorge
Pare! Pare e pense como a vida é no nosso cada dia, cada instante. Pensou no seu corre-corre do dia após dia? Gonzaguinha, cantor e compositor pensou e disse: “E eu vou perguntando:/ Até quando?.../ São tantas coisinhas miúdas/ Roendo, comendo/ Arrasando aos poucos/ Com o nosso ideal.” A vida, no vaivém nosso de cada dia, chega a nos inquietar se pararmos para pensar. Quando achamos que agora está tudo bem, surge outra coisinha mais, e mais outra. Vivemos de surpresas a todo instante. Não param, não acabam. Cessa uma e vem outra. E esta sucessão de acontecimentos transforma nossas vidas já atribuladas. Não há descanso. Somos obrigados a conviver com as coisinhas. Não tem jeito. Ninguém escapa. Na maioria das vezes não damos conta e importância, mas elas estão por aí. O que fazer se sabemos, mas não sabemos que sabemos destas coisinhas? Vamos acumulando-as... E, de uma hora para outra, vem tudo de uma vez só. Aí já viu, né? “Tudo o que de real um indivíduo chega a conviver e saber não lhe é ensinado externamente, pois o conhecimento verdadeiro brota do próprio íntimo”. Mais ainda: “Se com muitas palavras, o homem propala sua pretensa sabedoria, ao vislumbrar o verdadeiro saber, optará pelo silêncio. Se chegar a falar, entretanto, ele o fará com palavras que, por entrega, o Espírito colocará em seus lábios.” – do escritor, produtor cinematográfico e líder espiritual José Hipólito Trigueirinho Neto.
Fernando de Miranda Jorge - Acadêmico Correspondente da APC / Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com