Publicado em 19/10/2016 - geral - Fernando de Miranda Jorge
Hoje, já não existem mais aqueles qualificados de antigamente. Tudo depende. Não são poucos não os que dizem: Vou ver, depois confirmo. Ah! Espera aí, acho que não vai dar. Não está entendendo? Desculpe-me, estamos falando do comportamental das pessoas. O comportamento humano é bastante curioso e instiga a imaginação das pessoas para tentar entender o modo como nós agimos. Note. Você não consegue uma resposta na hora, na mesma da hora não é, Fefeca? Que será que aconteceu? O quê? Tem de consultar alguém? A agenda, não é mesmo, João Jorge Simão?! Não existem mais aquelas pessoas da hora. Vamos lá, depois explico onde fui, e com quem, e o que fui fazer. Escorregadio. Aquela história do sabonete: uma mão lava a outra e “life-boy” lava as duas. O sujeito, hoje, não assume nada. Prefere deixar as coisas como estão. Vai ver que é assim que se vive bem. Fazer o quê?! Então, bom viver! Mas é preciso saber viver. Como na composição de Erasmo e Roberto Carlos: “Quem espera que a vida seja feita de ilusão/pode até ficar maluco/ou morrer na solidão/é preciso ter cuidado/para mais tarde não sofrer/é preciso saber viver”. Algo pensa em mim. Por que é mesmo necessário sair da ilha para ver a ilha? “Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós, se não saímos de nós próprios”. (José Saramago, no Livro O Conto da Ilha Desconhecida – Companhia das Letras). Somos todos ilhas desconhecidas. Melhor ficarmos com o cheiro de café pela manhã, porque ele nos garante um dia mais feliz e não depende de nada.
Fernando de Miranda Jorge - Acadêmico Correspondente da APC / Jacuí/Mg – E-mail: fmjor31@gmail.com