Publicado em 24/01/2014 - politica - Da Redação
O futuro ministro da Saúde, Arthur Chioro (PT), atual secretário de Saúde em São Bernardo do Campo (SP), é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por improbidade administrativa. Ele acumula o cargo público ao de sócio-majoritário da empresa ConSaúde Consultoria, Auditoria e Planejamento Ltda, que presta vários serviços do setor para prefeituras, principalmente sob a gestão petista.
Chioro foi oficializado essa semana pela presidente Dilma a assumir o ministério no início de fevereiro. Diante da repercussão negativa da denúncia, ele afirmou, nessa quinta-feira (23/01), que passará a sua parte da empresa para a sua mulher, Roseli Regis dos Reis, que ficará com 99% das cotas.
Segundo o secretário-geral do PSDB-MG, deputado estadual Carlos Mosconi, e também presidente da Comissão de Saúde da ALMG, não pode pairar qualquer dúvida sobre uma pessoa que assuma a função de ministro. “Não quero prejulgar ninguém, mas é um risco assumir um ministério alguém envolvido em tal polêmica. O PT não tem o direito de fazer isso com o Brasil”, disse.
O processo do Ministério Público foi aberto em setembro de 2013 pela promotora paulista Taciana Trevisoli Panagio. Segundo a Lei Orgânica de São Bernardo do Campo, o acúmulo de funções é proibido no artigo 84 para os “auxiliares diretos do prefeito”.
Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB) - Gabinete Parlamentar em Belo Horizonte