Publicado em 28/02/2014 - politica - Da Redação
Com apoio e representação do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social, deputado estadual Cássio Soares, a prefeita de Fortaleza de Minas, Neli Leão do Prado continua buscando alternativas para diminuir o impacto causado pela paralisação das atividades da Votorantim Metais no município. Na tarde da quarta-feira, 26 de fevereiro, foi realizada uma reunião com o vice-presidente do INDI (Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais), Maurílio de Oliveira Cecílio e o gerente geral da unidade Fortaleza de Minas, Antonio Eymard Rigobello, para buscar solução.
Também em pauta, a doação de uma área de três hectares - pertencente à Votorantim - para o município de Fortaleza de Minas. A reunião aconteceu na sede do Instituto, localizado na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Participaram da audiência, ainda, o prefeito de Cabo Verde, Edson José Ferreira, acompanhado do presidente da câmara, Adriano Lange Dias. Na pauta, a doação de uma área de três hectares, pertencente à Votorantim para o município de Fortaleza de Minas.
O deputado Cássio Soares voltou a pedir o empenho do Instituto e da Votorantim para encontrarem soluções para a geração de emprego e renda em Fortaleza e região. “O município passa por agonias e angústias muito grandes. Precisamos unir nossas forças e buscarmos uma solução para esse problema. Temos que fazer um apelo para que indústrias se instalem no município e também em nossa região”, enfatizou o deputado se dirigindo aos representantes do INDI.
Cássio, que é secretário de Trabalho, afirmou haver uma grande oferta para qualificação profissional em institutos e universidades. Segundo afirmou aos presentes, a região possui estradas boas e uma proximidade com São Paulo. Se uma indústria for para Fortaleza, como exemplificou, os municípios vizinhos também serão contemplados, proporcionando um crescimento regional. “Considerem essa possibilidade, sei que vocês já estão empenhados, mas temos que avançar mais”, pediu aos presentes.
Doação
O gerente da Votorantim em Fortaleza de Minas salientou que não há perspectivas de melhoria no preço do níquel no mercado externo, motivo que teria provocado a suspensão das atividades da empresa no município. No entanto, Rigobello ressaltou que a área disponibilizada pode ser uma boa alternativa e que a empresa continua seu compromisso com o desenvolvimento da cidade, investindo em programas de fomento à cadeia produtiva da região. “É uma área perto da cidade, de fácil acesso que oferece boas condições para instalação de outras empresas”, afirmou.
A prefeita Neli Leão apontou a possibilidade e interesse de alguns empresários em se instalarem na cidade. “A situação causada pelo desemprego nos preocupa muito, mas não podemos perder as esperanças. Empresas que atuam no setor de fabricação de tijolos de cimento e outra de confecção de móveis demonstraram interesse em atuar em nosso município. Esse pode ser um fôlego para nossos cidadãos”, declarou.
O vice-presidente do INDI explicou que o Governo de Minas, por meio do Instituto, está realizando um cadastro de todos os municípios mineiros, com informações precisas sobre os atrativos econômicos e estruturais de cada região do Estado “A região sudoeste tem boas condições a oferecer, são qualidades que podem contribuir para a instalação de novas empresas em Minas. Vamos buscar novas possibilidades ao município de Fortaleza de Minas”, destacou Maurício Cecílio.
“Quero aqui destacar a preocupação e o dinamismo da prefeita Neli Leão, que está tratando o assunto com extrema responsabilidade. E está cumprindo o seu papel de maior líder política da cidade. Assim, me cabe me colocar à inteira disposição da Neli. Para lutar pela solução dos problemas de Fortaleza de Minas”, finalizou Cássio Soares.
Histórico
Em novembro, A Votorantim Metais decidiu suspender as atividades da unidade em Fortaleza de Minas. A mineradora alegou queda dos preços do níquel no mercado internacional, devido a uma fraca demanda da indústria. Em Fortaleza, a Votorantim empregava cerca de 450 trabalhadores, parte deles moradores das vizinhas Itaú de Minas e Passos.
Fonte: ASCOM