Publicado em 27/11/2012 - politica - Da Redação
Governador destacou para os potenciais investidores o ambiente favorável aos negócios existente no Estado
Cerca de 40 representantes de empresas e instituições estadunidenses, entre da Alcoa, FedEx, Global Latitudes, John Deere, Kenbridge America, Kennedy Consulting International, Lockheed Martin, McLarty Associates, Oracle, SAP, Shell, The Cohen Group, U.S. Business in Brazil, Unica, ALCDA, Altrius Group e interessados na economia mineira, assistiram à apresentação do governador.
“Minas Gerais, felizmente, tem apresentado um crescimento constante. Na última semana, o IBGE divulgou os indicadores do crescimento do PIB brasileiro entre 2002 e 2010 e, em termos proporcionais de cada Estado, estamos muito orgulhosos de dizer que Minas Gerais ficou em primeiro lugar no aumento de participação percentual no PIB brasileiro. Isso demonstra, de fato, a robustez e solidez da nossa economia”, afirmou.
Anastasia falou sobre o esforço em criar um ambiente favorável aos negócios, de forma a atrair mais investimentos estrangeiros.
“A economia mineira, durante muitas décadas calçada no minério de ferro, se robusteceu nos últimos anos. Houve empenho muito grande de incluir as etapas da cadeia do minério, agregando valor ao produto e exportando também os produtos finais. Como resultado desses esforços para diversificar a economia, comemoramos a instalação da primeira fábrica de semicondutores, a SIX, além de grandes investimentos na indústria química e no polo aeronáutico do Estado”, comentou.
O governador destacou também o Programa de Parceria Público-Privada, um dos mais reconhecidos e avançados que, recentemente, recebeu prêmio de Melhor Programa de Parcerias Público-Privadas do Mundo em 2012, concedido pela revista britânica World Finance, uma publicação especializada em finanças e reconhecida internacionalmente. Segundo ele, Minas Gerais se orgulha por ter um patrimônio muito valioso, além de um capital humano de altíssima qualidade e as melhores universidades, que servem de atrativos para os investidores.
“Temos circunstâncias favoráveis que permitem a atratividade desses investimentos. A despeito dos números robustos da economia, ainda é um Estado pouco conhecido internacionalmente. Trabalhamos para a atratividade de empresas. Temos condições de infraestrutura para isso”, destacou, após lembrar que o Estado, em 2010, concentrava 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, além de ser o maior produtor e exportador brasileiro de diversos produtos.
Os anfitriões do encontro Paulo Sotero Marques, diretor do Instituto Brasil do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington, e Monique Fridell, diretora executiva da seção americana do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, ressaltaram a importância do encontro dos empresários com o governador de um dos maiores estados brasileiros. Eles citaram algumas características de Minas, como uma gestão eficiente, economia forte e bons investimentos em infraestrutura, como potencializadores de negócios.
Os interlocutores
A Brazil-U.S. Business Council é a maior e mais antiga entidade empresarial dos setores privados dos dois países, sendo vinculada à Câmara de Comércio dos Estados Unidos, entidade centenária que reúne cerca de 3 milhões de empresas e instituições. A seção americana do Conselho representa 110 empresas com negócios e investimentos no Brasil e é presidida pelo CEO da Cargill, Gregory Page. A sessão brasileira da entidade (CEBEU) é vinculada à Confederação Nacional da Indústria, sendo presidida pelo CEO da Embraer, Frederico Curado.
Fundado em 1968, o Woodrow Wilson Center é uma instituição apartidária, apoiada por fundos públicos e privados, voltada para estudos de assuntos nacionais e mundiais. Tem como objetivo manter viva a memória e os ideais do acadêmico Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos em 1912, que teve papel de destaque na luta pela paz, durante e após a Primeira Guerra Mundial. Uma das principais ações do centro de pesquisas é a concessão de bolsa de estudos.
O Brazil Institute busca promover o diálogo sobre questões-chave de interesse bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos e promover a análise detalhada da política pública do Brasil. Operando como parte do Programa Latino-americano do Wilson Center, o Instituto Brasil foi criado a partir da convicção de que o Brasil e as relações EUA-Brasil merecem uma maior atenção dentro da comunidade política de Washington.
Acompanham o governador no primeiro dia da missão oficial do Governo de Minas aos Estados Unidos o embaixador do Brasil, Mauro Vieira; a secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothéa Werneck; o secretário Geral de Governo, Gustavo Magalhães; e o presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), Frederico Álvares.
Investimentos
Nos nove primeiros meses do ano, os investimentos anunciados em Minas Gerais totalizaram R$ 17,93 bilhões, com geração de 23.276 empregos diretos e 35.690 empregos indiretos, em 124 projetos. A mineração respondeu por R$ 8,93 bilhões dos investimentos formalizados, a metalurgia por R$ 1,1 bilhão. Investimentos formalizados para o setor energético somam R$ 699,3 milhões e para o automotivo R$ 189,2 milhões.
Boeing
O governador Antonio Anastasia visitou também na segunda-feira (26/11), em Washington, a sede da Boeing, há mais de 40 anos a maior empresa aeroespacial do mundo, líder na fabricação de jatos comerciais e de sistemas espaciais de defesa e segurança.
SEGOV - Assessoria de Imprensa