Anastasia quer transformar Minas no Estado da tecnologia

Publicado em 28/11/2012 - politica - Da Redação

Durante palestra para alunos da Harvard University, governador apresenta modelo de gestão mineiro, fala dos novos investimentos, da participação da sociedade e das perspectivas

O modelo de gestão implantado em Minas Gerais nos últimos anos, que se tornou referência internacional, foi o tema da palestra do governador Antonio Anastasia na terça-feira (27/11), para alunos da Harvard University, em Cambridge (Massachusetts- EUA). Com 370 anos de existência e um legado de cerca de 40 prêmios Nobel, Harvard é a melhor universidade do mundo, segundo ranking do jornal britânico The Times.

Anastasia apresentou os esforços do Governo do Estado para diversificar a economia e disse querer transformar Minas Gerais no Estado da tecnologia. “Nós temos de, não só agregar valor ao nosso minério, transformá-lo em aço, e o aço em produtos finais, como felizmente temos feito. Queremos mais. Transformar o nosso Estado em uma terra tecnológica e, para isso, precisamos ultrapassar as nossas fronteiras” afirmou.

Para tanto, o governador citou os esforços para internacionalizar o Estado e os grandes desafios que têm de ser enfrentados para melhorar a qualidade de vida dos mineiros.

“Tudo isso está sendo feito para termos empregos de qualidade e diversificarmos a economia do nosso Estado, que é a minha obsessão número um. Se alguém me perguntar, como governador, como eu gostaria que fosse lembrado daqui a 30 anos, eu respondo com tranqüilidade: como aquele que deu início a um processo – claro que não vai se concluir em um mandato de 4 anos –  de diversificação da economia de Minas Gerais”, concluiu Antonio Anastasia.

Modelo mineiro de gestão

O governador mostrou o modelo implantando em Minas, conhecido como Choque de Gestão. “A primeira geração do Choque de Gestão foi muito voltada para dentro, para colocar a casa em ordem. Mas, é claro, depois desse grande esforço, nada mais justo que os cidadãos passassem a querer receber os benefícios dessa ação mais eficiente. Na segunda geração, a partir de 2007, imaginou-se um novo programa chamado Estado para Resultados, de modo a entregar objetiva, concreta e realmente às comunidades, efeitos da ação proativa do Governo, através de políticas públicas exitosas na educação, na saúde, na segurança, na infraestrutura. O Estado para Resultados tinha como objetivo o aprimoramento do modelo de gestão, através da qualidade fiscal e na consolidação institucional e o foco em resultados”, lembrou o governador.

Anastasia afirmou que agora, depois de passada essas etapas, foi possível começar a implantação da Gestão para a Cidadania. “Nós passamos ao que é o mais importante, a terceira geração: como as pessoas vão se sentir integradas ao Governo. A nossa preocupação maior é com a participação cidadã. Uma participação verdadeira, na qual o cidadão se sinta partícipe e corresponsável na execução das políticas públicas”, disse.

Segundo o governador, de nada adiantará o Estado apresentar as ações, se a sociedade não se sentir responsável por elas. “Se através do Estado para Resultados eu consigo colocar uma escola nova com equipamentos, com ginásio, com laboratório, com biblioteca, se faz o concurso e aloca os professores, os pais precisam saber que eles têm que participar. Não adianta só colocar o filho para estudar. Tem que ter participação, crítica, acompanhamento. A comunidade não pode depredar aquela escola. A ideia da participação cidadã, da Gestão para a Cidadania, se torna o grande desafio. As pessoas precisam perceber que não são apartadas do Governo”, afirmou.

SEGOV - Assessoria de Imprensa