Publicado em 09/05/2019 - politica - Da Redação
O vice-presidente da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Antonio Carlos Arantes,
participou na terça-feira (06/05/19), em Brasília, da reunião da Frente
Parlamentar da Cafeicultura da Câmara dos Deputados presidida pelo deputado
Emidinho Madeira.
O encontro reuniu
produtores, cooperativas, sindicatos, prefeitos do Sul de Minas, secretários de
estado e lideranças políticas para discutir a crise que o setor cafeeiro
atravessa, em decorrência da queda no preço do café no mercado interno e
externo.
Participaram vários
políticos. Entre eles, o senador Rodrigo Pacheco e os deputados federais
Emidinho Madeira, Diego Andrade e o deputado Evair de Melo, do Espírito Santo.
A secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
(Seapa), foi representada pela própria secretária Ana Maria Valentini, e
representando o Conselho Nacional do Café (CNC), o presidente Silas Brasileiro.
Arantes defendeu a adoção
de um preço mínimo e justo para a saca de café como forma de proteger o
produtor: “Estudos feitos pela UFLA apontam que o custo mínimo para produzir
uma saca de café está entre R$ 450 e R$ 500 reais. Então, precisamos garantir que
o produtor não tenha prejuízos. O café é uma das grandes forças da nossa
economia, geradora de emprego e renda, e que deve ser protegida em tempos de
crise. E todos sabem que os preços praticados hoje não remuneram o produtor,
que sofre com o aumento de preço dos defensivos, da energia elétrica, do frete,
e de muitas outras coisas, mas que não consegue repassar isso ao consumidor
final”, afirmou.
Antonio Carlos Arantes
lembrou ainda que um dos grandes problemas dos encontros para defender a
cafeicultura é não conseguir unificar as reivindicações: “Sempre enfrentamos
esse problema, mas agora, com a orientação do deputado Emidinho Madeira
coseguiremos unificar as reivindicações. E assim, vamos poder cobrar dos órgãos
federais uma solução para o problema”, ressaltou.
“Uma das medidas
propostas é a de solicitar à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que é
o órgão responsável por fazer a previsão da safra e definir o preço mínimo do
café no Brasil, que atualize os preços que estão sendo pago aos produtores.
Eles estão muito aquém da realidade”, finalizou Arantes.
Texto: Juvenal Cruz Junot /
Assessoria de
Comunicação
Deputado Estadual
Antônio Carlos
Arantes