Assembleia quer discutir crise hídrica no Estado

Publicado em 12/03/2015 - politica - Da Redação

Assembleia quer discutir crise hídrica no Estado

Comissão de Meio Ambiente aprovou, na quarta-feira (11), pedidos para realização de 16 audiências e debates públicos.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na quarta-feira, 11 de março, 16 pedidos de realização de audiências e debates públicos. Presidida pelo deputado Cássio Soares, os membros debateram a questão do uso dos recursos hídricos e combate ao desperdício de água, abordando temas como poluição de rios e mananciais, bem como a preservação de nascentes.

Atendendo aos pedidos dos deputados, a crise hídrica no Estado deverá ser pauta de discussão em breve na ALMG. Medidas de conscientização e mobilização da sociedade sobre o uso racional e a reutilização da água também estarão em pauta.

De acordo com o presidente, a primeira audiência pública a ser agendada irá debater os planos e ações governamentais para o meio ambiente em Minas Gerais. Para tanto, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Sávio Souza Cruz, e demais atores responsáveis pelo assunto no Governo, serão convidados para expor as medidas que estão sendo tomadas na área. “Já que o secretário questionou na imprensa das péssimas condições em que teria assumido a Secretaria”, comentou Cássio Soares.

Essa foi a segunda reunião ordinária da Comissão, que se reúne toda quarta-feira. No encontro da semana passada, os membros receberam dos cidadãos solicitações e sugestões para lidar com a crise hídrica que atinge o Estado. Dentre os pedidos, a solicitação de implantação de multas para os consumidores que desperdiçassem água. Em entrevista, o deputado Cássio Soares assegurou que a crise hídrica será uma das prioridades da Comissão. “A Assembleia já está atenta à questão da água e estamos em busca de diálogo com todas as partes para mediar a questão e assegurar que medidas sejam tomadas para combater o desperdício”, afirmou o presidente.

A sobretaxa já é uma opção considerada pelo Governo do Estado, visto que como divulgado recentemente, o Estado não chegou a cumprir 1/3 da meta de economia de 30% no consumo de água e a captação de água e os níveis dos reservatórios seguem em situação preocupante. A medida está em análise técnica pela Copasa, no objetivo de estipular valores e faixas de consumo a serem taxadas.

Na próxima quarta feira, 18 de março, a Comissão se reunirá novamente, já estando prevista a votação de proposições e pareceres encaminhados para apreciação, bem como o agendamento das audiências solicitadas.

FONTE: ASCOM