Publicado em 14/10/2015 - politica - Da Redação
PRE 31/2015 foi protocolado pelo Bloco Verdade e Coerência, de oposição ao governo mineiro.
O projeto de resolução que pretende impedir que o Decreto nº 46.859 – que aumenta a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cerca de 150 produtos no Estado em 2016 – vigore foi recebido nesta terça pela Assembleia Legistativa do Estado de Minas Gerais (ALMG).
Ele passa a tramitar como Projeto de Resolução (PRE) nº 31/2015. A proposta deve ser publicada nesta quinta. Em seguida, o PRE n° 31/2015 será avaliado pelas comissões da Casa. A primeira é a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que terá 20 dias para apreciar o projeto. A tramitação é a mesma de um projeto de lei.
O projeto de resolução foi protocolado pela oposição ao governo mineiro, intitulada como Bloco Verdade e Coerência. A ideia já tinha sido anunciada na semana passada, durante coletiva de imprensa na ALMG.
Na oportunidade, o deputado Bonifácio Mourão (PSDB), explicou que o projeto é uma das formas de tornar o decreto do executivo sem efeito.
Ele afirmou que o decreto – que aumenta na maioria dos casos a alíquota do ICMS de 12% para 18% – fere a economia popular e o artigo 150 da Constituição Federal, que diz ser necessária uma lei para o aumento de tributos. “Não pode elevar tributos por decreto”.
A expectativa do parlamentar é que o impasse na Assembleia Legislativa possa ser resolvido em no máximo 90 dias. Outra saída, caso o projeto de resolução nãotenha êxito, é procurar o Judiciário.
Nióbio. Nesta terça, o deputado Iran Barbosa (PMDB) disse que a base governista deve se reunir nesta quinta-feira e, entre os vários assuntos que devem ser abordados, está a derrubada do veto do governador Fernando Pimentel (PT), que discordou da emenda que propõe novo valor para a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) para o nióbio.
Barbosa disse que está otimista. “Eu já conversei com vários deputados e acredito que é possível derrubar o veto”, contou. A proposta, que foi vetada, contempla os artigos 8º e 9º da Lei 21.781/15.
FONTE: JULIANA GONTIJO - JORNAL O TEMPO