Publicado em 25/04/2019 - politica - Da Redação
O Bloco
Liberdade e Progresso, liderado pelo deputado estadual Cássio Soares,
protocolou na manhã da quarta-feira, 24 de abril, emenda à Reforma
Administrativa proposta pelo Governo, que propõe a manutenção do ensino em
período integral nas escolas estaduais de Minas Gerais. A proposição foi
aprovada pouco antes, em reunião com os deputados que compõem o Bloco realizada
no salão vermelho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A
emenda apresentada pelo Bloco propõe que o Tempo Integral seja mantido em todas
as unidades que, até dezembro de 2018, já funcionavam no regime de turno e
contra turno. Nela, é permitida posterior reestruturação do programa após
estudo prévio de impacto social, desde que os recursos investidos no programa
sejam iguais ou superiores ao ano anterior, vedando redução no investimento.
A
proposta será colocada em apreciação no Plenário da Assembleia junto com a
Reforma Administrativa, que modifica as estruturas do Governo de Minas e começa
a ser discutido ainda nessa semana. “Não existe investimento mais adequado do
que educação de qualidade para crianças e jovens. Nesse sentido, os deputados
do Bloco são unânimes em sugerir o retorno da educação em tempo integral no
Estado”, afirmou Cássio Soares.
Compõem
o Bloco Liberdade e Progresso os deputados Leandro Genaro, Dr. Wilson Batista,
Duarte Bechir, Osvaldo Lopes, Zé Reis, Rafael Martins, do PSD; Delegada Sheila,
Coronel Sandro, Bruno Engler, Professor Irineu, Delegado Heli Grilo e Coronel
Henrique, do PSL; Arlen Santiago, Sargento Rodrigues e Bráulio Braz, do PTB;
Ione Pinheiro, do DEM; Zé Guilherme, do PRP; Doorgal Andrada e Dr. Paulo, do
Patriotas.
Tempo
Integral
O programa de escola em tempo integral está em funcionamento em apenas 500 escolas estaduais em Minas Gerais, de um total aproximado de 3,5 mil. De acordo com dados apresentados pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, em 2018, 1.640 escolas funcionavam no regime de turno e contra turno, com cerca de 111 mil alunos. O número foi reduzido para 30 mil alunos em 2019. O programa é aplicado para alunos considerados em situação de vulnerabilidade social.
ASCOM