Publicado em 18/12/2013 - politica - Da Redação
Lançada na terça-feira (17/12) pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), uma agenda do futuro do partido com as prioridades, os desafios da nação e o caminho para superá-los. O documento, que será debatido com a sociedade brasileira no ano que vem, tem doze pontos, divididos em três valores: Confiança, Cidadania e Prosperidade. Para o secretário-geral do PSDB de Minas Gerais, deputado estadual Carlos Mosconi, o senador apresentou um novo rumo para construir um Brasil mais democrático.
Uma das prioridades do partido é resgatar os valores dos brasileiros e o primeiro destes valores é a Confiança. Para isso, o PSDB reafirma seu compromisso com o combate à corrupção, restauração da ética e recuperação da credibilidade perdida. O segundo valor é a Cidadania, que reconhece e respeita os direitos dos cidadãos e sua legitimidade em reivindicá-los. O terceiro valor é a Prosperidade, que entende que o bem-estar das famílias brasileiras deve ser o principal objetivo de uma política de desenvolvimento.
Saúde - Carlos Mosconi, que também é o presidente da Comissão de Saúde da ALMG, destacou a área da saúde, que foi contemplada no item 7 da agenda. O senador Aécio Neves reafirmou que o compromisso do partido é reverter a declinante participação federal no financiamento da despesa pública em saúde, além de retomar suas prerrogativas e responsabilidades como principal instância de condução do SUS.
“O governo federal foi insensível, o tempo todo, jogando a responsabilidade financeira para os Estados e municípios, além de não se preocupar com a gestão. Os piores hospitais públicos do Brasil são aqueles com ligação direta com o Ministério da Saúde”, explicou.
De acordo com Mosconi, o senador também abordou a situação angustiante dos hospitais filantrópicos. “A dívida das Santas Casas no Brasil já chega à R$ 15 bilhões. Depois de inúmeras solicitações, as entidades puderam alongar o prazo para pagar as despesas, mas não conseguiram resolver a causa principal, que é a tabela altamente deficitária do SUS que perpetua essa defasagem durante os anos”, disse.
Mosconi concluiu afirmando que todas essas deficiências do setor recaem sobre a população a quem é oferecido serviços de saúde de péssima qualidade. O déficit de médicos e a extinção de milhares de leitos hospitalares da rede pública são graves exemplos da precariedade do setor no Brasil.
Fonte: ASCOM / Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB)