Comissão aprova projeto de Melles que destina recursos para cafeicultores

Publicado em 08/11/2017 - politica - Da Redação

Comissão aprova projeto de Melles que destina recursos para cafeicultores

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) aprovou, na quarta-feira (08), projeto do deputado Carlos Melles (MG) que autoriza a destinação de parte dos recursos do Funcafé para a participação em fundo garantidor de risco de crédito para cafeicultores e suas cooperativas.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) aprovou, nesta quarta-feira (08), projeto do deputado Carlos Melles (MG) que autoriza a destinação de parte dos recursos do Funcafé para a participação em fundo garantidor de risco de crédito para cafeicultores e suas cooperativas. O projeto foi relatado pelo deputado Herculano Passos (PSD-SP), parceiro de Melles na iniciativa.

Segundo Melles, têm sido recorrentes as reclamações de cafeicultores, no sentido da exigência de garantias excessivas na contratação de operações de crédito rural. “Essa prática esgota a capacidade de nossos produtores em obter novos financiamentos, pois seu patrimônio ou grande parte deste fica vinculado a operações anteriores, ainda que parcela considerável dos saldos devedores tenha sido amortizada”, argumentou.

O parlamentar mineiro, que preside a Frente Parlamentar Mista do Café, ressaltou que a atual política cafeeira não está à altura da realidade do setor, visto que o Brasil é o maior produtor e segundo maior consumidor de café. Ainda assim, alega o deputado, o país vem perdendo  oportunidades por não assumir a liderança na formulação e gestão dos negócios do café. “Nos últimos anos, o Brasil vem perdendo bilhões de dólares em exportações de café e, o mais grave, empobrecendo milhares de pequenos e médios produtores”, afirma.

Melles reforçou, em vista disso, a necessidade do fundo garantidor, como forma de dar maior segurança aos produtores. “Mecanismos como esse podem ser o início da solução para a questão do café”, concluiu.

ASCOM