Publicado em 24/04/2019 - politica - Da Redação
Uma comitiva composta pelo líder do Bloco Liberdade e Progresso na
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, deputado estadual Cássio
Soares e autoridades do município de Itaú de Minas, esteve na sede da Companhia Energética de
Minas Gerais (CEMIG) para negociar uma dívida da prefeitura com a estatal no
valor aproximado de R$ 1,5 milhão de reais. A reunião ocorreu nesta
segunda-feira, 22 de abril.
A negociação liderada pelo deputado estadual Cássio Soares, se fez
necessária devido aos constantes impasses entre o município e Companhia, que
ameaça cortes constantes da iluminação pública na cidade devido aos débitos
existentes que se arrastam desde a administração anterior.
“Sabemos que o Estado deve a Itaú de Minas R$7,5 milhões de reais,
o que impossibilitou o município de cumprir com as obrigações financeiras com a
CEMIG. Não é justo uma estatal cobrar juros em uma dívida que não foi paga, por
falta de repasse do governo à Prefeitura”, afirmou o deputado durante a
reunião.
Estavam presentes representando Itaú de Minas, além do deputado Cássio Soares, o prefeito Ronilton Cintra, vereadores: Denão, Donizetti Amorim, Nunes, Gilmar Chaves e Matheus Vilela (presidente), além dos assessores jurídicos: Pedro Nunes (prefeitura) e Fábio Figueiredo (Câmara) e dos assessores do Legislativo: Adenilza Andrade e Wallison Parreira. “Com a ajuda do deputado Cássio Soares, Prefeitura Municipal e Câmara, esperamos uma resposta mais rápida da CEMIG e que seja vantajosa ao município de Itaú de Minas”, ressaltou o presidente da Câmara.
Negociação
Foi exigido ao município o pagamento da dívida com uma entrada de R$ 141 mil e
mais 59 parcelas de R$ 31 mil. Assim, os juros cobrados ultrapassavam os R$ 600
mil, elevando a dívida para mais de R$ 2 milhões. “Além da cobrança de juros,
ainda não aceitaram inicialmente uma contraproposta. Tivemos que ser mais
firmes e deixar claro que não é um favor que fazem e sim o que é certo”,
explicou Cássio.
Em contraproposta, a Prefeitura apresentou
uma solução, pagar a dívida em 33 parcelas sem juros, justamente da forma com
que o governo assinou o acordo com os municípios, com a primeira delas em
janeiro de 2020.
“O acordo ainda está em análise, sendo aceita a flexibilização e não o que estava sendo imposto pela CEMIG. Não aceitamos que uma estatal venha cobrar juros e imponha valores impagáveis em um momento de crise como estamos passando, e com o Governo de Minas devendo para a prefeitura. É incoerente e deixamos claro na reunião que não iremos aceitar isso”, enfatizou Cássio Soares.
ASCOM