Publicado em 12/06/2015 - politica - Da Redação
Parlamentares ressaltam importância do agronegócio. O deputado estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB) participou de audiência pública da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da ALMG realizada na terça-feira (9/6/15), que reuniu mais de 200 produtores rurais e lideranças no município de Unaí.
Participaram também os deputados Fabiano Tolentino, Inácio Franco e Dilzon Melo. Um dos autores do requerimento, o deputado criticou o radicalismo de algumas associações ambientais, responsabilizando-as por vários prejuízos aos produtores rurais. Ele frisou que “quem segurou a economia do País foi o agronegócio” e defendeu que o produtor rural é o principal responsável pela preservação ambiental.
Muitas lideranças agradeceram o empenho e comprometimento do parlamentar na elaboração da nova Lei Florestal Mineira. “Na legislatura passada, como presidente da Comissão de Agropecuária da ALMG, conduzimos os trabalhos para termos uma legislação moderna que concilia produção e preservação ambiental. Hoje, temos novos desafios e os produtores rurais podem continuar contando com a gente”, disse Arantes.
O deputado também criticou a proibição da construção de barragens para a agricultura. “Sou a favor da construção de barragens para reter as águas das chuvas e fazer uma reserva para o período de seca, desde que o fluxo dos rios seja preservado. Ainda mais que estamos enfrentando uma crise hídrica. Precisamos mudar a legislação a fim de facilitar a construção de barragens”, argumentou Antônio Carlos.
Representante do governo anuncia medida que pode dar mais celeridade a outorgas de água para a agricultura.
Após críticas sobre o atraso na concessão de licenças ambientais que têm atravancado o desenvolvimento do agronegócio na região, o superintendente regional do Noroeste de Minas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ricardo de Carvalho, informou que o Governo do Estado vai montar uma força-tarefa para agilizar os processos de licenciamento ambiental, o que vai viabilizar as outorgas de água para uso na agricultura irrigada.
De acordo com o representante do governo, a Supram Noroeste está com 893 outorgas de uso de água em análise, sendo que 167 processos estão pendentes. Segundo ele, isso se deve à falta de pessoal qualificado para dar andamento aos processos. Carvalho informou que as superintendências regionais já passaram ao vice-governador listas dos profissionais necessários, que serão contratados em caráter emergencial.
"Desde outubro do ano passado estamos parados, com nenhum processo de licenciamento deferido e nenhum processo de outorga analisado. Estamos nos esforçando para atender as demandas do setor produtivo com celeridade. Nossa intenção, depois que esses profissionais chegarem, é trabalhar para resolver os problemas”, garantiu Carvalho.
Fonte: ASCOM / Matéria: Ana Karenina Berutti