Deputado Cássio Soares pede construção de nova delegacia

O deputado Cássio Soares solicitou a construção de uma nova Delegacia Regional de Polícia Civil para Passos. O pedido foi feito na tarde da terça-feira, 16 de junho, para o chefe da Polícia Civil do Estado, delegado Wanderson Gomes da Silva, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Esse foi um reforço à solicitação já feita pelo deputado ao secretário de Estado de Defesa Social (SEDS), Bernardo Santana de Vasconcellos. Além do novo imóvel, o deputado também pediu melhoria no efetivo para a PC na região e solução definitiva para a Cadeia Pública de Alpinópolis, que fica no centro da cidade e causa diversos transtornos à população.

Ao iniciar o relato sobre a situação da criminalidade em Passos, o deputado recebeu do delegado uma boa notícia: a obra da Unidade de Ressocialização de Menores de Passos, conhecida como a Casa do Menor, está entre as obras de prioridade do Governo de Minas. Sendo assim, a expectativa é de que a reforma será retomada em poucos dias, com conclusão prevista para o próximo semestre.

Para endossar o pedido de construção da Delegacia, Cássio Soares entregou, ao delegado chefe, um laudo de vistoria feito pela própria Polícia Civil apontando os principais problemas constantes no imóvel, que fica no centro de Passos e que é deficitário para o atendimento à população, com muitos problemas em sua estrutura física, como forro despencando, fios elétricos soltos, pintura em péssimo estado e sem nenhuma acessibilidade a deficientes físicos. O laudo foi encaminhado pelo delegado regional Paulo Queiroz, que faria parte da visita em Belo Horizonte, mas foi convocado a uma reunião e não pode comparecer.

“Acompanho sempre de perto o trabalho da Polícia e sei o quanto se empenham os investigadores, escrivães, delegados e todos os servidores envolvidos neste trabalho de investigação. O trabalho é bem feito, mas a estrutura é deficitária”, explicou Cássio.

Wanderson solicitou um estudo para a área de logística da Polícia Civil a fim de identificar a possibilidade de atendimento da demanda. Participaram do encontro o prefeito de Alpinópolis, Júlio Cesar Bueno da Silva (PTB), o ex-prefeito José Vicente da Silva, o Batatinha, e também o vereador de São Sebastião do Paraíso, Sérgio Aparecido Gomes (PSD).

Busca de solução para a Cadeia de Alpinópolis

Outro problema urgente ao qual o deputado Cássio Soares pediu solução foi para a Cadeia Pública de Alpinópolis.  O pedido também já havia sido feito ao secretário Bernardo Santana, no dia 21 de maio, durante audiência da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

O ideal, segundo o deputado, é que a Subsecretaria de Assuntos Prisionais, da SEDS, assuma a administração da Cadeia, que deverá passar por adequações. Porém, enquanto a assunção não acontece, que sejam tomadas medidas de segurança e aumento do número de agentes para a guarda dos presos.

“Tenho recebido diversos questionamentos de moradores aos arredores da Cadeia, que fica no centro da cidade, há poucos metros de prédios públicos e de residências. O medo é constante, já que a segurança é precária. Constantemente indivíduos são flagrados no telhado de residências vizinhas com o objetivo de arremessar drogas e demais objetos para os detentos”, afirmou Cássio, explicando que esse é também um constante questionamento do prefeito Júlio César Bueno e dos vereadores que, desde que assumiram o mandato, buscam junto ao deputado a solução do problema.

Justificando o pedido, Cássio e o prefeito Júlio afirmaram que a Cadeia de Alpinópolis é um dos grandes problemas de segurança pública na região Sudoeste de Minas. São cerca de 40 presos mantidos no local. O delegado Wanderson disse que irá pesquisar o cronograma de assunção das cadeias e, caso não seja rápido, irá providenciar a urgente adequação para que a segurança da população e dos agentes seja preservada. “Realmente não podemos deixar que fique da forma que está. Vamos providenciar a solução”, garantiu.

Além de ser localizado no centro da cidade, o imóvel possui diversos pontos vulneráveis, o que facilita a ação de marginais e dificulta o trabalho dos policiais civis responsáveis pela segurança do local.

FONTE: ASCOM