Deputado Emidinho madeira é agraciado com a Medalha Santos Dumont

Publicado em 09/11/2016 - politica - Da Redação

Deputado Emidinho madeira é agraciado com a Medalha Santos Dumont

No ano que marca o aniversário de 110 anos do primeiro voo do aviador Santos Dumont, 111 personalidades e uma entidade foram agraciados pelo Governo de Minas, na terça-feira (8/11), na Fazenda Cabangu, município de Santos Dumont. A medalha foi criada em 1956 para comemorar os 50 anos do primeiro voo do brasileiro Alberto Santos Dumont em uma aeronave mais pesada que o ar, o 14-Bis, em outubro de 1906, em Paris (França). É concedida em quatro graus: Grande Colar, Ouro, Prata e Bronze. A Fazenda Cabangu, local da cerimônia, é o lugar onde nasceu o inventor do avião e guarda um precioso acervo de Santos Dumont, entre réplicas de aviões e objetos do inventor. O deputado Emidinho Madeira, que recebeu a medalha na categoria Grande Colar Prata, agradeceu a honraria e dedicou a homenagem recebida a todos os mineiros, em especial aos seus conterrâneos do Sul e Sudoeste de Minas. “Tive a grata surpresa de saber também que Santos Dumont, além de ser o pai da aviação, foi criador de gado, o que demonstra sua identidade com as nossas origens”, relatou o deputado.

Santos Dumont

Nascido em 20 de julho de 1873, Alberto Santos Dumont era o sexto filho de Francisca Santos e do engenheiro Henrique Dumont. Em 1892, foi estudar na França. Em 1906, realizou o voo do 14-Bis, um pequeno avião de alumínio, bambu e seda japonesa. O voo, considerado o primeiro feito com um aparelho mais pesado que o ar, foi registrado pela Federação Aeronáutica Internacional. Recebeu vários prêmios, inclusive do Aeroclube da França. Em 1932, com a saúde debilitada, Santos Dumont foi levado pela família para uma estação de repouso no Guarujá, no litoral de São Paulo, aos  59 anos.

Fazenda Cabangu

A família do inventor chegou àquela região da Serra da Mantiqueira em 1872, quando o engenheiro Henrique Dumont foi comandar as obras de construção da estrada de ferro que cortava os vilarejos de João Gomes (atual Santos Dumont) e João Aires. Um ano depois, nasceu Alberto. Os Dumont só ficaram ali até 1875. A casa de Cabangu acabou se tornando apenas um ponto de apoio para os trabalhadores da ferrovia.
Em 1919 Alberto Santos Dumont decidiu retornar à casa natal. Ganhou o imóvel de presente do governo e se tornou um criador de gado. Em meados da década de 1920, teve que deixar Cabangu para tratar da saúde na Europa. Mesmo distante, não escondia o desejo de que o local fosse preservado e doado à nação. Depois de sua morte, em 1932, uma comissão liderada pelo jornalista Oswaldo Castelo Branco se empenhou na transformação da velha residência em museu. Criado pelo Governo de Minas em 1956, o parque histórico só foi oficialmente inaugurado em 1973.

FONTE: ASCOM