Publicado em 19/12/2012 - politica - Da Redação
O deputado Sávio Souza Cruz, líder da bancada do PMDB na Assembleia de Minas, defende que o empréstimo que o Governo do Estado está contraindo junto à Caixa Econômica Federal para ser usado como contrapartida ao investimento do Governo Federal destinando ao Metrô de Belo Horizonte tenha um destino definido: a linha 2 do metrô, ramal Barreiro.
Sávio lembra que o metrô, ao contrário do que foi dito no plenário da ALMG, é um investimento previsto pelo Governo Federal, da ordem de R$ 3,5 bilhões, para o qual se exige uma contrapartida do Estado de R$ 750 milhões. Mas, o Estado, afirma o deputado “está quebrado, não tem recursos para fazer o aporte de sua parte, sua contrapartida”. O deputado explica que o Estado, agora, vai se servir do mesmo governo federal que tanto critica na ALMG, através de sua base, para conseguir esse empréstimo. “Vai buscar o empréstimo e xinga quem está emprestando.”
O líder do PMDB lembra que a bancada queria garantir que este empréstimo, de aproximadamente 20% do montante, fosse destinado para o que todos sabem que é prioritário para BH- a linha 2 do metrô, ramal Barreiro. “Isso seria uma forma de assegurar uma racionalidade administrativa começando pelo projeto que já está em andamento e é o mais urgente para Belo Horizonte”.
Sávio Souza Cruz disse, ainda, que é só isto que pretendeu o PMDB : definir o destino da utilização do recurso, “mas qualquer coisa que mude uma linha do que ‘seu amo mandar’ é impossível de ser praticada.” E para as pessoas não assumirem essa subserviência, essa incapacidade de pensar o que é melhor para o povo de Minas, buscam-se as justificativas mais estapafúrdias, mais incabíveis, mais descasadas com a realidade, na tentativa de justificar o que é simplesmente subserviência, servilismo e sabujice.
“Foi isso que determinou a decisão equivocada da Casa, o que impediu que pudéssemos assegurar a destinação do empréstimo. A vinculação do recurso para o ramal Barreiro referia-se apenas aos R$ 750 milhões do empréstimo e não a todo o montante de R$ 3,5 bilhões do Governo Federal. Essa atitude asseguraria o reinício das obras, a retomada do que é, de fato, prioridade. Foi só isso que aconteceu, nada mais que isso. Foi mais uma triste demonstração de subserviência, servilismo e sabujice”, concluiu Sávio Souza Cruz.
Assessoria de Imprensa