Deputados visitam campus da UEMG em Passos

Atendendo a requerimento do deputado Cássio Soares, uma comitiva da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) participou de visita na unidade Passos da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), organizada pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia. Estiveram presentes, além de Cássio, os parlamentares: Antonio Carlos Arantes (PSDB), Duarte Bechir (PSD) e Emidinho Madeira (PT do B), que conheceram toda a estrutura da Universidade, instalada para abrigar o curso de medicina. A visita aconteceu durante toda a manhã e início da tarde da quinta-feira, 11 de junho.

Durante a visita, o deputado Cássio Soares apresentou requerimento à Comissão, solicitando providências ao governador para que seja implantado o curso de medicina da unidade Passos. Proposto pelo deputado, o documento foi assinado pelas autoridades presentes: representando a unidade, o diretor administrativo, Professor Luiz Camilo Teodoro e vice-diretora Acadêmica, Marisa da Silva Lemos; o ex-presidente do Conselho Curador da FESP, Fábio Pimenta Esper Kallas; o reitor da Santa Casa de Passos, Vivaldo Soares Neto; diretor regional de Saúde de Passos, Luiz Carlos Leite.

Presentes no evento e que também assinaram o documento, estiveram os prefeitos Ataíde Vilela (Passos), Júlio César Bueno Silva (Alpinópolis), Aparecida Nilva dos Santos (São João Batista do Glória) e Roneido Teófilo de Carvalho (São Tomás de Aquino). Os vereadores de Passos Alex Bueno, Luís Carlos do Souto Júnior e Reinaldo Oliveira (Nardão), de São Tomás de Aquino, Marcos Fontana Filho e o presidente da Associação Comercial de Passos, Carlos Renato Lima Reis (Renatinho Ourives).

Os deputados elogiaram a estrutura apresentada e disseram que irão se juntar aos esforços para a busca da instalação do curso de medicina. Duarte Bechir, que era o presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia durante o processo de estadualização da FESP disse que vê boas perspectivas para a aprovação e início do curso. “A Comissão de Educação irá fornecer um relatório daquilo que está pronto aqui. Agora é aprovar o relatório na Assembleia. Com o poder político que o Cássio tem, eu acredito que vamos ver a realidade: o curso de medicina aqui em Passos”, declarou Bechir.

Antes da apresentação dos laboratórios aos presentes, o deputado Cássio Soares fez um breve relato das etapas já concluídas para a instalação do Curso de Medicina na Unidade, o primeiro na história da Universidade do Estado de Minas Gerais. Como explicou, os investimentos começaram em 2010, com a elaboração do Projeto Pedagógico, pela FESP. Depois disso, foi feito, também pela Fundação, um investimento de R$ 5 milhões para montar a estrutura necessária para o início das aulas, tendo aprovação do Ministério da Educação e Cultura (MEC) com média 4, de um total de 5. “Mas com a estadualização da faculdade, o processo foi arquivado no final do ano passado e tivemos que iniciar um novo procedimento”, explicou o deputado.

Após solicitação de Cássio Soares, o Governo de Minas encaminhou a demanda ao Ministério, assumindo a decisão de ofertar o curso público de graduação na UEMG. “Foi um importante passo. Agora, aguardamos a posição do MEC e, também, a liberação do governador para que o Estado faça o custeio do curso”, comentou Cássio Soares, que entregou o pedido a Fernando Pimentel no início do mês de junho e, agora, será reforçado pelo requerimento da Comissão.

Melhorias

Para o provedor da Santa Casa de Passos, Vivaldo Soares, a saúde regional terá uma melhora significativa com a instalação do curso de medicina na UEMG. Segundo ele, toda a estrutura da Santa Casa está pronta e preparada para o apoio necessário ao curso. “Temos uma parceria com a universidade e estamos confiantes no trabalho do deputado Cássio, que luta pela aprovação do mesmo”, afirmou.

A vice-diretora Acadêmica da UEMG Passos, Marisa da Silva Lemos, afirmou que com a união de esforços e o trabalho empenhado na busca da aprovação do curso, é grande a possibilidade de dar certo. “Estamos confiantes”, explanou. O requerimento da Comissão será apreciado na próxima semana e, aprovado, enviado ao governador.

Ao final do sexto ano, quando todas as turmas estiverem completas, o curso irá custar R$ 13 milhões, por ano, aos cofres do Estado. “O que eu quero é uma universidade pública forte e de qualidade, para que os alunos tenham uma boa formação e consigam boas colocações no mercado de trabalho e na vida pessoal”, finalizou Cássio.

FONTE: ASCOM