Diplomados os eleitos de Muzambinho e Juruaia

Publicado em 15/12/2016 e atualizado em 15/12/2016 - politica - Da Redação

Diplomados os eleitos de Muzambinho e Juruaia

O juiz da 189º Zona Eleitoral, Dr. Flávio Umberto Moura Schmidt, diplomou na noite da quarta-feira, 14 de dezembro, os eleitos nos municípios de Juruaia e Muzambinho. Em um duro discurso, o Magistrado teceu inúmeras críticas sobre a situação política no Brasil, dificuldades enfrentadas no Poder Judiciário e alertou os eleitos quanto a responsabilidade na administração de um município. O auditório da Câmara Municipal esteve tomado por familiares, correligionários e populares das duas cidades.

EXECUTIVO DE MUZAMBINHO
- Prefeito: Sérgio Arlindo Cerávolo Paoliello (“Esquilo” ? PSDB)
- Vice-prefeito: Luiz Fernandes Francisco (“Luizinho Dentista” ? PPS)

VEREADORES
- Vicente Cardoso dos Santos Júnior (“Dr. Vicente” ? PSDB)
- Fernando Lucrecio Coluce (“Fernando da Saúde” ? PR)
- José Maria Dias (“Jota Maria” ? PSD)
- Francisco Márcio Martins de Oliveira (“Chiquinho da Muleta” ? PTC)
- Daniel Eduardo Ferraz (PTB)
- Reginaldo Esaú dos Santos (“Canarinho” ? PR)
- Mário Donizetti Menezes (“Marinho Menezes” ? PP)
- Roberto Teodoro (PTC)
- Carlos Hebert Salomão (“Baiano” ? PP)
- Afrânio Donizetti Damázio (“Afrânio Verdureiro” ? PROS)
- João Batista Vasconcelos (“João Pezão” ? PSC)

A íntegra do discurso do Juiz
Hoje é um dia importante para todos eleitos aqui presentes e seus familiares e, de modo geral, a população de Muzambinho e Juruaia que vê consolidada em seus representantes a vontade de seu povo.
O Poder Judiciário, através da Zona Eleitoral da Comarca de Muzambinho, conclui esse processo com a diplomação dos candidatos, atestando a efetivação dos eleitos pelo povo e, que a partir desse ato solene, estão aptos a tomarem posse nos seus respectivos cargos.
Tudo isso reflete o mais legítimo processo democrático dentro de um estado cívico legítimo.
A nossa parte se exaure nesse momento. A partir daqui, cabe ao Legislativo dar a posse aos seus representantes e cada um conduzir, por 04 anos, a vontade da sociedade, respeitando as leis e a ordem.
Nos dias atuais, contudo, estamos vivendo momentos nebulosos e difíceis.
Há uma crise institucional instalada no Brasil e que, espero, não se reflita nessa pequena comuna a partir das eleições municipais do pleito de 2.016, porque os nossos representantes no Congresso Nacional envergonham a nação e afrontam os Direitos consagrados pela Constituição Federal, legislando em prol de seus interesses e não da coletividade, a quem deveriam representar.
Como disse ABRAHAN LINCOLN: “Quer conhecer o verdadeiro caráter de uma pessoa, dê o poder a ela”.
Não é de hoje que se questiona a postura e as atitudes das pessoas diante da oportunidade de exercerem qualquer tipo de poder. LINCOLN possivelmente nem estava sendo assim, tão original, pois certamente, esta conclusão aconteceu muita antes dele. Mais do que o caráter, acredita-se há muito tempo, que se pode conhecer toda a personalidade de uma pessoa, observando a forma como ela lida com o Poder que tem condições de exercitar.
Esta filosofia divulga e legitima a ideia de que, quando uma pessoa tem a possibilidade de se impor aos demais, pode mostrar-se generosa ou medíocre.
Generosos são aqueles que sabem o quanto o poder é efêmero e transitório. Atentos à sua condição provisória, buscam sabedoria, portam-se com humildade, são agregadores e, acima de tudo, são justos e honestos. Classe em extinção, estas pessoas exercem o poder conscientes, durante o tempo todo de sua brevidade e de sua responsabilidade. Por não serem apegadas às condições que o poder lhes traz, são exatamente por isso, generosas na mais pura acepção da palavra.
Já os medíocres, apegam-se ao poder como se este fosse inalienável. Eles fazem questão de tripudiar dos humildes e parecerem humildes perante os poderosos, tendo ainda a coragem de se declararem humildes. Nada torna o poder mais medíocre e intolerável, do que ter condições de exercê-lo em prol de seu próprio interesse. Não há barreiras para esse tipo de gente. Tudo pode!
LORD ACTON, o historiador inglês, afirmou: “o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente”. O mais interessante é que, diante de um poder que não conheciam e que lhes foi outorgado modificando o rumo de suas relações com os outros, e, algumas pessoas tendem a justificar suas mediocridades se escondendo atrás de afirmações de que agem em nome do povo. Trata-se de uma defesa contra o lado obscuro que foi aflorado e que de certa forma ainda pode ser causa de vergonha. Essas justificativas tentam legitimar suas condutas, mas, na verdade, estão buscando meios de legitimar suas manifestações.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA, um dos mais importantes religiosos de sua época, atuou no Brasil como missionário no Século XVII, deixou um legado de sermões, entre eles, podemos citar dentro desse contexto, que “não há poder maior no mundo do que o tempo: tudo sujeita, tudo muda, tudo acaba”.
E após estas mudanças por conta da assunção de um poder, nada mais tem volta. O poder um dia acaba, porque tudo acaba, e isso é certo, e o “poderoso” fica sem saber onde foi que errou, culpando as pessoas, por serem incompetentes e incapazes de lhe acompanharem em sua heroica e maravilhosa jornada.
Sem essa visão positiva do Poder, vamos continuar a conviver com os medíocres, que iludidos com sua efêmera parcela de poder, passam a vida, ou pelo menos durante o período que exercer o cargo de Poder, distribuindo autoritarismo e afetando vidas sem nenhum discernimento e integralidade, vivendo guiados por suas vaidades e egoísmos.
Esse momento, como dito no princípio é de alegria a todos vocês aqui presentes, mas não poderíamos deixar de registrar o que assola o nosso país na atualidade, servindo de esteio aos futuros parlamentares e Chefes do executivo de que seus atos a partir da posse têm que ser respaldado por legalidade, impessoalidade e probidade, em respeito a todos aqueles que estão depositando nos Senhores a representatividade.
Estamos cansados de ouvir e ver, através da mídia nacional, jantares nos Palácios de Brasília para ajustar temas que serão discutidos em votações no Congresso Nacional no dia seguinte, com liberação de milhões de reais nesses conchavos.
Ontem, dia 13, às vésperas de importantes votações e de interesse de todo um povo, o Governo Federal libera 01 Bilhão e 100 milhões de reais em emendas parlamentares à base aliada, cujo objetivo, nada mais é, do que convalidar interesses pessoais, comprovadamente demostrados serem ilegítimos e ilegais.
Não paramos por aí!
Assistimos de camarote, durante dois dias, uma tentativa de cumprir uma ordem judicial contra o Presidente do Senado Federal pela mais alta corte desse país.
Tudo em vão!
Bastou uma reunião, de alguns minutos, para decretar a desobediência.
Isso é o caos!
Trata-se do desrespeito a ordem jurídica no país.
No pivô desse fato, nada mais do que Renan Calheiros, para quem não sabe, ou não se lembra de seus escândalos, entre outros, dos “Atos Secretos”, do “Laranjal Alagoano”, da “Mônica Veloso”, do “Caso Schincariol” e do “Golpe do INSS” (Fonte Revista VEJA).
Nada disso bastou, foi eleito senador em 2.010 e, três anos depois, alçado por seus pares à presidência da Casa e, hoje, desbanca qualquer dos Poderes, como um cangaceiro no Nordeste.
O Supremo Tribunal Federal nada fez, consolidou a sua vontade e o beneficiou com uma interpretação mais política, do que jurídica, dois dias depois.
Repito... estamos diante de um caos total.
Não há respeito as instituições.
O reflexo disso já se externou no Brasil afora, quando outros Políticos deixaram de cumprir ordens judiciais, como se fosse uma ciranda no mesmo ritmo.
Hoje, aqui na Comarca, posso passar por um constrangimento da mesma natureza: alguém que não queira cumprir uma ordem judicial.
O que fazer, tendo por espelhos os representantes do povo que não cumprem as ordens jurídicas, começando pelo parlamento mais alto?
Ah, diria eu, na minha modesta forma de pensar, mas convicto de minhas obrigações e cumpridor da lei.
Aqui não! E peço permissão à Colega Ludmila Lins Grilo, que fez publicar recentemente um texto, que reflete o que ela pensa sobre tudo isso, o que está refletindo entre todos nós magistrados:
“DUAS CATEGORIAS DE JUÍZES
Sempre que o STF profere alguma decisão bizarra, o povo logo se apressa para sentenciar: “a Justiça no Brasil é uma piada”.
Nem se passa pela cabeça da galera que os outros juízes ? sim, os OUTROS ? se contorcem de vergonha com certas decisões da Suprema Corte, e não se sentem nem um pouco representados por ela.
O que muitos juízes sentem é que existem duas Justiças no Brasil. E essas Justiças não se misturam uma com a outra. Uma é a dos juízes por indicação política. A outra é a dos juízes concursados.
A Justiça do STF e a Justiça de primeiro grau revelam a existência de duas categorias de juízes que não se misturam. São como água e azeite. São dois mundos completamente isolados um do outro. Um não tem contato nenhum com o outro e um não se assemelha em nada com o outro. Um, muitas vezes, parece atuar contra o outro. Faz declarações contra o outro. E o outro, por muitas vezes, morre de vergonha do um.
Geralmente, o outro prefere que os “juízes” do STF sejam mesmo chamados de Ministros ? para não confundir com os demais, os verdadeiros juízes.
A atual composição do STF revela que, dentre os 11 Ministros (sim, M-I-N-I-S-T-R-O-S!), apenas dois são magistrados de carreira: Rosa Weber e Luiz Fux. Ou seja: nove deles não têm a mais vaga ideia do que é gerir uma unidade judiciária a quilômetros de distância de sua família, em cidades pequenas de interior, com falta de mão-de-obra e de infra-estrutura, com uma demanda acachapante e praticamente inadministrável.
Julgam grandes causas ? as mais importantes do Brasil ? sem terem nunca sequer julgado um inventariozinho da dona Maria que morreu. Nem uma pensão alimentícia simplória. Nem uma medida para um menor infrator, nem um remédio para um doente, nem uma internação para um idoso, nem uma autorização para menor em eventos e viagens, nem uma partilhazinha de bens, nem uma aposentadoriazinha rural. Nada. NADA.
Certamente não fazem a menor ideia de como é visitar a casa humilde da senhorinha acamada que não se mexe, para propiciar-lhe a interdição. Nem imaginam como é desgastante a visita periódica ao presídio ? e o percorrer por entre as celas. Nem sonham com as correições nos cartórios extrajudiciais. Nem supõem o que seja passar um dia inteiro ouvindo testemunhas e interrogando réus. Nunca presidiram uma sessão do Tribunal do Júri. Não conhecem as agruras, as dificuldades do interior. Não conhecem nada do que é ser juiz de primeiro grau. Nada.
Do alto de seus carros com motorista pagos com dinheiro público, não devem fazer a menor ideia de que ser juiz de verdade é não ter motorista nenhum. Ser juiz é andar com seu próprio carro ? por sua conta e risco ? nas estradas de terra do interior do Brasil. Talvez os Ministros nem saibam o que é uma estrada de terra ? ou nem se lembrem mais o que é isso.
Às vezes, nem a gasolina ganhamos, tirando muitas vezes do nosso próprio bolso para sustentar o Estado, sem saber se um dia seremos reembolsados - muitas vezes não somos. Será que os juízes, digo, Ministros do STF sabem o que é passar por isso?
Por que será que os réus lutam tanto para serem julgados pelo STF (o famoso “foro privilegiado”) ? fugindo dos juízes de primeiro grau como o diabo foge da cruz?
Por que será que eles preferem ser julgados pelos “juízes” indicados politicamente, e não pelos juízes concursados?
É por essas e outras que, sem constrangimento algum, rogo-lhes: não me coloquem no mesmo balaio do STF. Faço parte da outra Justiça: a de VERDADE.”
Vejamos que não estamos a atacar só os outros Poderes, pisamos no próprio calo. Ele é dolorido, mas é real.
Vamos adiante... Recentemente, por iniciativa popular, colheram-se mais de 2 milhões de assinaturas de brasileiros para apresentar propostas legítimas e de grande impacto à corrupção, por conta do assalto que os políticos corruptos do Governo Federal fizeram as instituições desse país, estimando-se um rombo de mais de 200 bilhões de reais... mas o que se viu? Foi a aprovação das medidas que alteram o pacote anticorrupção, desconfigurando todo o projeto que não atende aos interesses da sociedade, tornando o Judiciário e o Ministério Público reféns daqueles que tentam enfraquecer a atuação dessas carreiras, atingindo irreversível essas instituições, o que trará impactos graves para o futuro do Brasil.
No mesmo andar desse nefasto momento da história política desse país, como meio de cobrir o rombo da roubalheira, punem a sociedade com a proposta da PEC 241, que, entre tantos reflexos, atenta contra os direitos sociais; não controla os gastos mais abusivos do Brasil; privilegia os banqueiros; e viola os objetivos fundamentais da república.
Todo esse cenário reflete nas ruas e no nosso dia-a-dia.
Vamos desde adolescentes consumindo drogas nas nossas praças, para todo mundo ver, amparados por uma legislação falha, em que os responsáveis pela criação das leis, muitos deles saindo de Shows Televisivos, prometendo profissionalizar o tráfico, como meio de vida.
O que sobra para nós, simples mortais? E nossas famílias?
Hoje no almoço tive o desprazer de ver um vídeo de uma cena de guerra no sábado à noite na Avenida Américo Luz em que dezenas de pessoas se agrediam mutuamente.
Culpa da polícia que não age preventivamente? Culpa do Ministério Público que não fiscaliza? Ou culpa do Poder Judiciário que não julga esses devassos?
Nada disso! A corrupção consome o dinheiro desse país.
Vejamos, aqui na Comarca, que compreendo duas cidades (Muzambinho e Juruaia), menos de 30 Policiais Militares para lidar com mais de 30.000 habitantes.
A Polícia Civil tem mais estagiários contratados pela Prefeitura do que agentes publicos.
Estamos a mercê do sistema, jogados a deus dará.
Não há dinheiro!!! O Estado de Minas Gerais recentemente decretou calamidade financeira porque não consegue pagar suas contas.
Os Servidores Públicos estão recebendo em parcelas os seus vencimentos.
O que é isso? Crise? Não, corrupção. Acabou o dinheiro.
E como diz o ex-presidente Lula de forma majestosa: “a culpa é do Sergio Moro!”
Muito mais fácil seria continuar roubando, do que colocar na cadeia os corruptos e ter emprego, investimentos nas estatais, nos fundos de pensões, ou seja, a conta corrente dos valeirodutos.
Isso não é só em Brasília não! Está espalhado por todo o lado.
Aqui, a título de exemplo, encontramos agentes políticos que faltam com a verdade para ajudar quem já foi seu algoz, e depois de forma descarada, tentam se justificar, achando que não haverá a resposta.
Como diz Padre Antônio Vieira, mais uma vez: “não há inocência que esta segura de um falso testemunho”.
São cordeiros em peles de lobo, ajudando-se a si próprios, mas quem quer mais que lhe convém, perde o que quer e o que tem.
A prova disso está na renovação.
Há 04 anos, quando aqui estive e discursei na diplomação dos parlamentares e Chefes dos Executivos, registrei que a voz do Povo estava representada por cada um daqueles que iriam assumir um cargo eletivo e deveriam honra as cadeiras, porque falavam em nome da sociedade e não como um cargo para receber subsídios.
Tinham a obrigação de voltar seus olhos para sociedade, ver a necessidade, cumprir com suas plataformas de campanha.
O que resultou? A renovação.
Por isso renovo esse discurso. Não sejam mais um, sejam diferentes, reconquistem a credibilidade da sociedade.
Sejam justos com seus atos. Não ajam por cooperação, interesses medíocres, não deixem o Poder subir e tomar conta de seus seres.
Vocês estão de passagem, sejam generosos, pensem que representam uma sociedade, que, nos dias atuais, cobrará insistentemente a cada ato com desvio de finalidade.
Os senhores irão assumir seus cargos na pior crise desse país.
Nada será fácil, mas tendo competência, boa vontade, fé em Deus... a consequência é positiva porque terão o apoio de seus representados e não caíram na vala dos nefastos políticos sujos desse país.
Basta, o que peço a todos. Muito obrigado.

Prefeito eleito de Juruaia revela estar preparado para realizar mudanças

Durante a diplomação em Muzambinho, o prefeito eleito de Juruaia, Claudeci Divino de Araújo (PSB), agradeceu o apoio de toda a população juruaiense, e de sua família.
Claudeci afirmou que pretende implantar uma gestão mais eficiente, que desenvolva toda a cidade. Segundo o prefeito, a principal missão em sua administração é “fazer uma administração nos princípios da transparência, sendo obediente as legislações, e procurando cumprir a nossa função maior, gerenciar os recursos para melhoria da qualidade de vida do nosso povo de Juruaia”.
Ao lado de seus vereadores, Claudeci se prepara para assumir a prefeitura de Juruaia no próximo mês. Segundo ele, os preparos para a posse teve início logo no dia seguinte da vitória, além de estruturar a equipe e se dedicar para a transição do governo, o momento é de intenso estudo e analise para que seja possível realizar o planejamento para 2017.
O prefeito ainda afirmou estar preparado para realizar mudanças na cidade, e finalizou seu discurso com a frase: “Nossos esforços serão refletidos em conquistas que antes pareciam impossíveis.”.

EXECUTIVO
- Prefeito: Claudeci Divino de Araújo (PSB)
- Vice-prefeito: Jaime Prado Bardy (PRB)

VEREADORES
- Antônio Carlos Gonçalves Marques (“Tal” ? PSDB)
- Ediney Alves Madeira (PP)
- Antônio Carlos de Paula (“Tunico Paula” ? PRB)
- Toniel Alves da Trindade (PMDB)
- Esmael Alves da Trindade (“Maé” ? PSDB)
- Edson Joaquim Donizete da Silva (“Edson Ponte Preta” ? PSD)
- Izabel Cristina Gonçalves (“Dedel” ? PMDB)
- Rubens Donizete do Nascimento (“Rubinho da Macena” ? PSB)
- Paulo Pereira Alves (“Paulo do Roque” ? PP)