Eleição de Dilma com apoio popular de Lula é experiência para Arceburgo

Dilma é a nova presidente do Brasil, com mais de 50 milhões de votos.  A vitória de Dilma sobre Serra é atribuída a Lula, por conta de sua aprovação popular, a maior de todos os tempos a um presidente brasileiro, algo que supera os 80% de aprovação popular.
Indiscutivelmente, o trunfo de Dilma é uma vitória do presidente Lula, que além de elege - lá, acabou por derrotar nas urnas vários caciques oposicionistas por todo Brasil.
Para o candidato José Serra, sua maior decepção foi ter perdido a eleição por uma “invenção” de Luis Inácio Lula da Silva, referindo-se à presidente eleita Dilma Roussef.Serra com história e biografia consistente e detentor de vários mandatos eletivo como deputado, senador, prefeito, governador não conseguiu vencer Dilma Roussef que foi eleita graças ao seu padrinho político, o petista Lula.
A eleição de Dilma, por Lula, bem poderia ser mais bem analisada pelo município arceburguense. Pois assim como Lula, o atual prefeito Antônio Roberto da Costa goza de expressiva aprovação popular por conta do seu bem sucedido governo, de muitas obras, serviços e programas assistenciais.
Pelos quatro cantos da cidade, apura-se que são muitos os arceburguenses que identificam na atual gestão um governo de muitas e importantes obras e ações sociais. O cidadão arceburguense aprova a atual administração pública municipal e a considera como a melhor forma de governar o município. E isto reflete na aprovação popular de Antônio Roberto da Costa, popularmente conhecido como Toninho da Bolsa. Os votos aos deputados eleitos Marcus Pestana e Rômulo Viegas, desconhecidos pelo povo arceburguense, dão mostras da popularidade de Toninho da Bolsa. Vale ressaltar que os demais deputados eleitos em Arceburgo também foram apoiados pelo prefeito municipal, e parte de seus votos, devem ser atribuídos ao mesmo; afinal de contas todos os candidatos queriam suas candidaturas atreladas ao Toninho da Bolsa.
A partir de 2011, com o calendário eleitoral, as negociações chegarão às mesas dos dirigentes partidários e lideranças arceburguenses para buscar consensualmente quem deverá suceder Toninho da bolsa. Oposição e situação, entretanto já se especulam nos bastidores. Alguns, no entanto, não têm tomado a eleição nacional de Dilma/Lula como experiência em suas tratativas, negociações e aspirações políticas.
A desunião e o monte de caciques em meio a poucos índios foram decisivos também para José Serra perder a eleição, e analogamente é o quem tem acontecido em Arceburgo. Muitas lideranças estão se planejando candidatos unilateralmente, sem contar com respaldo popular. Nos bastidores, entretanto, todos almejam o apoio de Toninho da Bolsa, vez que isso creditaria seus nomes e os referendaria como continuidade de seu governo popular.
Do lado oposicionista, não há nomes expressivos para a corrida municipal. O ex-prefeito Jamil Nicolau parece, ainda tem sido a única opção para os oposicionistas, apesar das suas sucessivas derrotas eleitorais e judiciais. A oposição corre o risco de “optar” pelo “menos pior” entre os pré-candidatos, é o que afirmam os correligionários de Toninho da Bolsa, já que não há ninguém com densidade eleitoral e reconhecimento público na cidade para “parear” contra o sucessor de Toninho da Bolsa.
Dilma foi eleita por Lula, assim como Anastasia também foi eleito por conta da popularidade de Aécio Neves. Resta saber, quem se arriscará a desafiar a popularidade de Toninho da bolsa, e ou quem “cairá” em seus braços elegendo-se seu sucessor, com seu apoio.
Pessoalmente, Antônio Roberto da Costa, ainda não está preocupado com a sua sucessão. Acredita que ainda não é tempo apropriado para essas questões. No momento está mais interessado em administrar o município para todos, já que a sua aprovação popular é um incentivo para governar, aumentando sua responsabilidade junto à população.