Publicado em 12/12/2012 - politica - Da Redação
Fecafé terá cerca de R$ 100 milhões até 2014 para modernização da produção do café, aumentando a competitividade e a qualidade do produto em Minas Gerais
Até o fim de 2014, o Fecafé deverá disponibilizar cerca de R$ 100 milhões, apenas com recursos do Tesouro Estadual, contribuindo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do café. O grupo coordenador do fundo, formado por 15 representantes da sociedade civil, da Assembleia Legislativa e do Governo de Minas, será instalado no início do próximo ano, para definir critérios para participação no fundo, como taxa de juros e limite de crédito.
“Esse fundo, na realidade, é fruto do compromisso que fizemos com os produtores. Encaminhamos a lei à Assembleia Legislativa no ano passado. Os deputados aprovaram a lei neste ano e agora foi regulamentada. No próximo ano, o orçamento já prevê R$ 40 milhões. Serão mais R$ 60 milhões no outro ano, totalizando R$ 100 milhões no meu governo, exatamente para projetos especiais de produtividade e garantia”, afirmou o governador de Minas.
Presente ao evento, o presidente da Cooparaiso, deputado Carlos Melles, destacou o caráter inovador e o impacto que o Fecafé significa para a cafeicultura mineira, e também brasileira. “O governo de Minas cumpre o compromisso assumido com os produtores. O Fecafé já é importante agora, mas será ainda mais valorizado com o tempo, quando o produtor sentir seus efeitos positivos. Outro ponto é que o governo mineiro mostra eficiência, sinalizando ao país a necessidade de políticas efetivas de apoio ao produtor, algo que não vemos de forma concreta na governo federal, responsável direto por estas ações”, pontuou Carlos Melles.
O Fecafé, que será administrado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), contará com recursos reembolsáveis, para projetos individuais, e não reembolsáveis, para projetos de interesse coletivo – como, por exemplo, o financiamento de ações de marketing para divulgação do produto mineiro no mercado interno e no exterior. Além dos recursos do Governo de Minas, o fundo contará ainda com parcela dos recursos do Crédito Presumido do Café (ICMS presumido).
Assessoria de Imprensa