Publicado em 11/09/2013 - politica - Da Redação
O Governo de Minas, em 2013, está investindo os 12% regulamentados pela Emenda Constitucional 29 (EC-29). Ao todo, serão cerca de R$ 4 bilhões para a ampliação e o desenvolvimento dos serviços públicos na área. A informação foi anunciada, na quarta-feira (11/9), pela equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES), na Comissão de Saúde da ALMG.
O presidente da comissão, deputado Carlos Mosconi (PSDB), foi quem coordenou a 2ª audiência pública que analisou o andamento da execução das políticas públicas estaduais destinadas ao setor. Mosconi é otimista com a aprovação do projeto de iniciativa popular, que tramita na Câmara, que exige que a União invista 10% na Saúde. Isso representaria mais R$ 40 bilhões nacionalmente.
Para ele, não adianta que os Estados e municípios façam a sua parte, se a União não investir o necessário. “Sabemos da precariedade financeira do SUS. Caso os 10% fossem aprovados, representariam mais R$ 4 bilhões de recursos para a saúde dos mineiros. Portanto, o orçamento estadual seria dobrado”, explicou o deputado.
Mosconi também expressou preocupação quanto à falta de médicos especialistas no interior. O aumento de leitos e o seu custeio também são outras demandas do parlamentar. O deputado destacou que, hoje, o valor pago pelo SUS está defasado, o que gera grande dificuldade para manutenção dos hospitais.
Programas - Sobre a gestão hospitalar, a chefe de gabinete da SES, Marta de Sousa Lima, explicou que a execução do orçamento está em 35,5% e que 128 hospitais recebem o repasse quadrimestral do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais (Pro-Hosp). O gestor dos projetos de implantação de hospitais regionais, Thiago Lucas, destacou que hoje o Estado possui 37 mil leitos disponíveis e que o objetivo é aumentar para mais 2 mil.
Também foram apresentadas informações sobre o projeto Saúde na Copa do Mundo. De acordo com a gerente, Flávia Ferreira Persechini Valle, o objetivo é prover estrutura para o serviço de urgência e emergência e de vigilância em Saúde para atendimento a múltiplas vítimas. Por esse motivo, já foram realizadas capacitações para situações de catástrofe, simulações no Aeroporto de Confins e no Mineirão, aquisição dos postos médicos avançado e de tendas, além da aquisição de equipamentos para hospitais.
Fonte: ASCOM / Texto: Janaina Massote - Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi