Publicado em 08/10/2016 - politica - Da Redação
Jonas Donizette, do PSB, foi reeleito Prefeito de Campinas, com 65,43% dos válidos, no primeiro turno. O prefeito reeleito na cidade paulista é filho da região. Nascido em Monte Belo, em 25 de junho de 1965, Jonas Donizette, é o caçula entre vinte irmãos. Seu pai foi agricultor no Sul de Minas e levou a família para Muzambinho e Guaxupé, antes de mudar para Campinas, quando Jonas estava com quatro anos de idade. A vida dura no interior de Minas foi o motivo que levou a família a deixar a terra natal. A preocupação principal era da mãe, que queria ver os filhos estudando.
A vida de Jonas não foi fácil. Começou a trabalhar com treze anos em um almoxarifado de uma indústria de óculos, devido às dificuldades financeiras que a família enfrentava. Enquanto trabalhava, Jonas prosseguiu com os estudos à noite. Seu segundo emprego foi em uma confecção, fazendo serigrafia de escudos dos times de futebol. Em 1982, ingressou na universidade para estudar Jornalismo, os pais, apesar da baixa escolaridade, valorizavam o estudo. Jonas sempre repetiu ao longo da campanha que sua mãe ficou mais feliz quando ele entrou na universidade, do que quando ganhou a eleição para vereador.
Sua carreira como radialista começou aos 18 anos em Limeira, com um programa chamado “alegria dos bairros”. Rapidamente ficou conhecido na região. Em 1992 começou sua carreira política como vereador. Na eleição seguinte foi o vereador mais votado em Campinas. Em 2002 foi eleito deputado estadual. Em 2004 entrou na briga pela prefeitura da cidade, mas não conseguiu se eleger. Deixou sua paixão pelo rádio em 2005, para se dedicar exclusivamente a vida política.
Em 2008, Jonas volta a disputar a prefeitura de Campinas, seu adversário principal era o então prefeito Hélio de Oliveira, que foi reeleito. Em 2010 atingiu o objetivo de chegar à câmara federal. Em 2012 voltou a candidatar-se a prefeito de Campinas. Desde o início da campanha, Jonas foi apontado como favorito pelas pesquisas. Nunca esteve no segundo lugar, apesar do crescimento rápido de seu adversário no segundo turno, Márcio Pochmann, indicado de Lula para o cargo.
Em 2016, a trajetória nas eleições foi tranquila. O favoritismo foi confirmado nas urnas, desde o início da apuração.