Publicado em 07/12/2018 - politica - Da Redação
A Comissão de Agropecuária e
Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
aprovou na quinta-feira (29/11/18), em 1°
turno, o Projeto de Lei (PL) 4.631/17 que propõe mudanças na
“Lei do Queijo Minas Artesanal”, do deputado Antonio Carlos Arantes. O novo texto
aprimora o original e altera a lógica de regulação de
produção no Estado.
O deputado Arantes, que também é
presidente da Comissão e relator do projeto de lei, defendeu
uma norma simplificada: “O que nós queremos é uma
forma capaz de compatibilizar o controle sanitário
com a criatividade e a capacidade de produção
dos queijeiros no Estado”, justifica.
Para viabilizar esta proposta,
Arantes incluiu no novo texto um
dispositivo que altera a lógica da regulação da produção dos queijos
artesanais. Na nova proposta, os tipos de queijo artesanal de Minas
deixam de figurar em lei para serem objeto de regulamentação de
produto. Assim, o Estado passa a reconhecer
o queijo artesanal com suas características, identidades e
qualidade específicas.
A proposta
busca ainda resguardar, no processo de produção dos queijos
artesanais, a possibilidade da utilização de equipamentos e utensílios
tradicionais, como as bancadas de madeira.
O projeto agora será
analisado pela Comissão de Administração Pública, antes de seguir para análise
do Plenário.
NOVO TEXTO FOI
AMPLAMENTE DISCUTIDO
O deputado Arantes lembra que foram
realizados diversos encontros com representantes de produtores, da Federação da
Agricultura e Pecuária (Faemg), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar), do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da
Secretaria de Estado de Agricultura (Seapa), e do Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Fizemos questão de ouvir todos os envolvidos na cadeia produtiva. Precisamos respeitar a história do nosso queijo minas artesanal, que hoje é reconhecido em todo o Brasil e premiado internacionalmente”, explicou Arantes.
ASCOM