Publicado em 30/09/2019 - ponto-de-vista - Da Redação
De
acordo com dados da Associação de Mídia Interativa (AMI), que reúne os
provedores de acesso à Internet no Brasil, em 2001 já havia mais de 100 mil
vagas relacionadas com negócios que serão gerados pela rede mundial de
computadores. O homem está inserido em grupos sociais, os quais são construídos
durante toda a trajetória de sua vida: no ambiente familiar, escolar, na
comunidade em que habita, no ambiente de trabalho, enfim, nos relacionamentos
que ele desenvolve. A necessidade de se relacionar e garantir contatos com
esses grupos tem deixado de ser algo limitado, graças à existência de mídias de
relacionamentos, uma vez que a distância deixou de ser fator impeditivo. O
Ministério da Educação anteviu, há mais de uma década, a força da Informática
no mercado nacional. Equipou as escolas do Brasil, em sua expressiva maioria,
com computadores. Infelizmente, ainda há escolas públicas informatizadas, com
as salas de computadores paralisadas. Os projetos, que antecedem o ritmo lento
da educação, não se edificam, pois esbarram em escolas retrógadas e na falta de
seriedade no trabalho educativo das novas gerações. Esta falta de gerenciamento
das salas de informáticas impedem os alunos (escolas públicas) de
familiarizarem com os recursos de um micro e entrarem no mercado de trabalho. O
mais importante e o que mais incomoda é que as novas profissões foram talhadas
para os jovens atentos e dedicados. Sabe-se que mais de 60% deles (mais de
60%!!!) conseguiram assimilar conhecimentos para seus projetos de Web, por meio
de livros ou Websites, e quase todos estudaram sozinhos! Necessitamos de
políticas de ensino para o setor de informática nas escolas. O currículo
escolar e o ritmo do ensino urgem se ajustar ao dinamismo da Tecnologia da
Informação (TI). São novos tempos, novas fontes de aprendizado e nova forma de
relacionamento humano. Dentro desta postura de aprendizagem, o ‘Inglês’ surge
como matéria obrigatória. Passa a ser uma segunda língua dos jovens. É
essencial a qualificação espontânea e contínua, porque essas novas profissões
apresentam muitos nomes em inglês, e o campo de conhecimento técnico científico
mundial exige, no mínimo, a formação de ensino médio (segundo grau) e Inglês
fluente. Quem não se preparar, dificilmente encontrará vaga na área tecnológica
na disputa pelo emprego. JACUÍ, ainda está na hora de implantar cursos de
Informática e Escolas de línguas.
Fernando
de Miranda Jorge
Acadêmico
Correspondente da APC
Jacuí/MG
– e-mail: fmjor31@gmail.com