Publicado em 22/06/2015 - regiao - Fernando de Miranda Jorge
Não é comum, imagino, por isso, não ser benéfico para uma cidade como Jacuí, berço de grandes líderes no passado, de repente aparecer uma liderança. Um líder não se faz da noite para o dia, bem como uma liderança não se impõe, adquire-se. É uma construção ideológica e política a longo prazo. Por aqui, não se trabalha nesse sentido, é preciso ir preparando, construindo, lapidando e escolhendo aquele que vai dirigir os destinos de uma sociedade civil. Vejam, por exemplo, lá nos Estados Unidos da América – hoje são 17 candidatos para a corrida presidencial. O exemplo é maiúsculo, mas vale por aqui também. Por que não? As mudanças são necessárias e evitam as mesmices, aquele círculo vicioso, ora um, ora outro se revezando no poder. Isto se chama progresso. Um líder deve se apresentar aos olhos de todos os eleitores e assim se expor às críticas e à aprovação popular com antecedência. O que acho importante nisso tudo é que os pretendentes vão se preparando para as disputas eleitorais e nós vamos ganhando convicção de quem é o melhor para ocupar o cargo na tarefa do bem fazer para o nosso município. Não podemos deixar as coisas acontecerem, tudo para a última hora. Fingir que não é candidato e, de véspera, fazer as “manobrinhas” de sempre, ganhando o inesperado. Mostre-se. Exponha-se à análise do eleitorado. Isso valorizará a vitória.
Fernando de Miranda Jorge - Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com