Construção civil bate recorde histórico em Poços

O número de projetos de construção aprovados pela Divisão de Controle de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo da Secretaria Municipal de Planejamento cresceu 66,28%, em metros quadrados, de janeiro a junho deste ano em relação ao mesmo período de 2008. O forte aumento é um indicativo de que o setor da construção civil não foi afetado pela crise econômica mundial.
Nos primeiros seis meses de 2009, foram aprovados projetos que somam 83.670,32 m2, contra 50.319,36 m2 no primeiro semestre do ano passado. “Isto indica que esse segmento está crescendo a todo vapor em Poços, o que reflete diretamente na economia local, aquecendo o mercado de materiais de construção e a geração de emprego e renda com a utilização da mão-de-obra”, destaca a secretária de Planejamento, Cibele Melo Benjamim.

Segundo estimativa da secretaria, a execução das obras com projetos aprovados deve injetar aproximadamente R$ 90 milhões na economia do município. Uma construção só pode ser iniciada depois da aprovação do projeto pela Secretaria de Planejamento. “Além da arrecadação indireta, através dos impostos pagos pelo setor da construção civil, a Prefeitura também recebe as taxas de aprovação. É outra forma de arrecadação para o município”, informa Cibele. “A Divisão de Controle de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo conta hoje com 16 servidores extremamente comprometidos, o que contribui para a fluidez dos processos de aprovação”, completa.
O prefeito Paulo César Silva comemora os resultados. “É um recorde histórico para Poços de Caldas em relação a todos os anos anteriores no mesmo período, até junho, de construção e edificações no município, que somam próximo a 84 mil metros quadrados de áreas construídas. Isso significa trabalho efetivo de funcionamento e ação da Secretaria de Planejamento, que aprovou os projetos e demonstra que o setor da construção civil se diferencia em Poços de Caldas”.
Segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Sul de Minas, o setor emprega em Poços aproximadamente cinco mil pessoas e há um déficit de 12% a 15% de mão-de-obra. “A falta de qualificação é um dos fatores que gera esse déficit, mas há também um grande crescimento no setor, que nunca esteve tão aquecido como agora, nos últimos 30 anos”, ressalta o diretor da entidade, Maurício de Assis.