Publicado em 21/04/2019 - regiao - Da Redação
Foi
realizada, na quarta-feira (17), no Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS), uma reunião para debater o aprimoramento dos fluxos
de atendimento a mulheres, crianças e adolescentes vítimas de violência sexual
em Poços de Caldas. O encontro reuniu representantes dos diversos setores que
trabalham diretamente com as vítimas nesses casos, como Unidade de Pronto Atendimento,
Santa Casa, Conselho Tutelar, Programa IST/Aids e CREAS.
Desde o
ano passado, o hospital de referência para atender mulheres, crianças e
adolescentes vítimas de violência sexual passou a ser a Santa Casa. “Isso foi
um grande avanço e tem funcionado muito bem. Todos os casos de violência sexual
estão sendo encaminhados para a Santa Casa para a realização de procedimentos
diversos, como profilaxia de doenças, gravidez e exames médicos”, explica a
psicóloga do CREAS, Giulia Viotti.
De segunda
a sexta-feira, as vítimas também têm atendimento com assistente social e
psicólogo ainda na Santa Casa. Entretanto, os atores envolvidos na rede de
atendimento às vítimas de violência sexual ainda tinham dúvidas quanto ao fluxo
pós-atendimento na Santa Casa, para dar continuidade ao acompanhamento.
Durante a
reunião realizada nesta quarta-feira, foi idealizado um documento modelo que
deverá ser preenchido pela equipe técnica da Santa Casa em todos os casos de
violência sexual atendidos, com o encaminhamento das vítimas para os outros
serviços necessários. As mulheres deverão ser encaminhadas para o Núcleo da
Mulher do CREAS. Já crianças e adolescentes serão encaminhados ao Conselho
Tutelar e PAEFI (Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a famílias e
indivíduos). Todos os casos deverão ser encaminhados, ainda, ao Programa
IST/Aids, da Secretaria Municipal de Saúde, para a continuidade da profilaxia e
tratamento, quando necessário.
“Esses momentos de troca alinham os fluxos de trabalho bem como propiciam aos usuários um maior entendimento sobre os serviços que eles podem acessar diante das situações de violência. Neste momento de fragilidade, um bom alinhamento das equipes evita a revitimização e esse é o nosso objetivo principal”, ressalta a coordenadora da Proteção Social Especial de Média Complexidade, Caroline de Souza.
ASCOM