Publicado em 06/07/2015 - regiao - Fernando de Miranda Jorge
Vento de quê? De bons fluidos. De frio. De esperança. Quem sabe de uma chuva? Vento que balança as folhas do coqueiro. Das árvores. Vento que sopra e emaranha os cabelos da morena. Ou do fenômeno natural dos ventos alísios? São tantos os ventos, que nos fazem lembrar as encruzilhadas... Aonde vamos? Leste, Oeste, Norte ou Sul? Ou por onde o vento de feição sopra favorável?! O vento é um bonito momento da vida, que serve pra tanta coisa... e de vários contrastes da vida. Da vida que a gente leva mesmo: o que se vive e o que se aprende. E como aprendemos! Bons ventos o trazem – isto é, seja bem vindo. O vento exerce influência nas civilizações humanas, como quando inspira a mitologia, os eventos de história, ampliando o leque de transporte e fornecendo fonte de energia: a eólica, para o trabalho mecânico, na eletricidade e no lazer. O vento traz consigo poderes, como o das viagens de veleiros através dos oceanos da terra. Por tudo isso, e ao sabor de bons ventos, esperemos soprar sobre nossa cidade de Jacuí, daqui até o ano vindouro, ano de eleições municipais, para que surjam gestores eficientes e com o pensamento firme, em separar administração pública de politiquice. Aquela serve ao povo, esta para ocupar espaços de poder social e financeiro. Para servir a si mesma, a política pela política. Politiquice (pé de vento) e boa administração pública são inimigas encarniçadas, mas se confundem na falácia dos discursos eleitoreiros. “O vento sopra onde quer, você escuta o seu som, mas não sabe de onde vem, nem para onde vai” João 3:8.
Assim sendo, bons ventos, sejam bem vindos!
Fernando de Miranda Jorge - Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com