Publicado em 30/10/2019 - regiao - Da Redação
Poços de Caldas - O
apadrinhamento afetivo foi tema de uma capacitação realizada pela Secretaria
Municipal de Promoção Social, que contou com a participação da psicóloga,
psicanalista, mestre pela PUC-SP, professora e supervisora do curso de
Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae, Márcia Porto Ferreira, no
dia 21 de outubro, na sede da SMPS, no prédio anexo ao Terminal Rodoviário.
A
capacitação teve como objetivo implantar um grupo de apadrinhamento afetivo no
município, esclarecer dúvidas sobre o assunto e permitir a troca de
experiências entre os envolvidos. A psicóloga e psicanalista compartilhou suas
vivências no campo em que atua, no estado de São Paulo, e proporcionou
reflexões importantes aos participantes.
Estiveram
presentes a secretária municipal de Promoção Social, Luzia Teixeira Martins, a
diretora técnica Valéria Dias Castilho e as coordenadoras de Proteção Social
Básica, Andréia Cristina Achel, de Proteção Social Especial de Média
Complexidade, Caroline de Souza, e de Proteção Social Especial de Alta
Complexidade, Larissa Paula Cagnani.
Também
participaram da capacitação outros atores e integrantes da Rede de Proteção da
Criança e do Adolescente (RECRIAD), como os profissionais das equipes dos
serviços de acolhimento, dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)
e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e equipe
técnica do Tribunal de Justiça.
O
apadrinhamento afetivo de crianças e adolescentes em situação de acolhimento
visa promover vínculos afetivos seguros e duradouros entre eles e pessoas da
comunidade que se dispõem a ser padrinhos e madrinhas. O objetivo é cultivar
uma relação com uma figura de referência para aquela criança ou adolescente,
que possa acompanhá-lo em diversas atividades e dar apoio em várias situações.
Um dos
objetivos do apadrinhamento afetivo, por exemplo, é que a criança e o
adolescente possam ter o seu direito à convivência familiar e comunitária
garantido, vivenciando outras dinâmicas e configurações familiares em seu
cotidiano. Os padrinhos, que geralmente passam por capacitação, precisam ter
disponibilidade de partilhar tempo e afeto com essas crianças e adolescentes e
colaborar com a construção do projeto de vida e autonomia deles.
A ideia é possibilitar um vínculo afetivo fora da instituição de acolhimento. Para isso, os padrinhos podem, por exemplo, passar os finais de semana e as férias com o afilhado. É preciso reforçar que o apadrinhamento não é o mesmo que adoção e os voluntários para apadrinhamento afetivo são avaliados por meio de um estudo psicológico e social.
ASCOM