Com a divulgação do resultado do laudo pericial, na última quinta, 24, a
secretaria pretende intensificar estes testes. Segundo o laudo,  durante a
operação de manutenção do teleférico, o aparelho operava de forma inversa, no
sentido horário (prática utilizada comumente em caso de manutenção preventiva),
quando o normal seria o sentido anti-horário. Desta forma, o sistema de
segurança não estava ativo. Se estivesse, teria detectado a falha da conexão
entre o cabo e a cabine, e avisado o operador do sistema. Como não houve este
aviso,  quando o funcionário desceu em uma das cabines, ao final do
expediente,  aconteceu o desprendimento desta cabine, próximo à torre
numero 4.
A análise foi feita pelo posto de perícia integrada da Polícia Civil de Minas
Gerais, com apoio da Seção Técnica de Engenharia Legal do Instituto de
Criminalística. Agora, a Polícia Civil, de posse do laudo, irá dar continuidade
ao inquérito, ouvindo os envolvidos,  como o mecânico responsável pelo
equipamento e o próprio funcionário que sofreu o acidente, que já se encontra
em casa, após passar por cirurgia e internação hospitalar.
“Basicamente, o que nós esperávamos era exatamente esse laudo para que
pudéssemos dar sequência na operação do equipamento, que já está liberado.
Desde o início de setembro, nós não pudemos movimentar o teleférico, então, por
isso, agora, estamos colocando o equipamento em movimento, lubrificando todos
os pontos móveis para que possamos retomar o movimento normal”,  informa o
secretário de Turismo, Ildeu Pereira.
A secretaria está finalizando alguns testes mecânicos e eletromagnéticos para
avaliar   a condição do cabo que sofreu o impacto. “O equipamento foi
aprovado nos testes. Isso nos fornece um embasamento para vislumbrarmos o
retorno do funcionamento do teleférico, antes do final do ano”, ressalta o
secretário. Ele destaca ainda que  o teleférico é conduzido e operado por
funcionários da prefeitura com larga experiência. “Temos plena e total
confiança na operação do equipamento, que só será liberado para receber os
turistas e moradores, após rigorosa avaliação."
ASCOM