Publicado em 26/09/2012 - regiao - Da Redação
Situação dos jogadores e comissão técnica já é desesperadora, com salários atrasados, falta de comida adequada e até ameaça de despejo da casa alugada pela diretoria para abrigar o grupo
Orçamento da Câmara para amenizar os problemas emergenciais do Alviverde.
retorne às cidades de origem. Tal sugestão, porém, gerou a revolta tanto dos jogadores quanto dos dirigentes informais, que entenderam ser uma deslealdade encerrar as atividades da SEG depois que o presidente Edson lhes deu garantias de que a Prefeitura ajudaria o clube. Para ser mais exato, jogadores e comissão técnica foram claros ao afirmar que tanto Fonseca quando o diretor de esportes da Prefeitura, Alexandre Marques Gaspar, teriam prometido amparo aos Tigres de Minas na disputa do
Campeonato Mineiro – 2ª Divisão, onde o time ocupa a liderança de seu grupo, que inclusive se classificou para a 2ª fase. Tal versão, no entanto, foi contestada pela municipalidade, que desautorizou qualquer pessoa a usar o nome da Prefeitura para o que ser que seja.
Após um turbulento bate-boca, motivado pelo fato de a diretoria de Edson supostamente ter sido indicada por R. Luciano para confrontar com a chapa de Carlinhos Português, na eleição de abril último, os presentes à reunião desta tarde chegaram a um consenso: decidiram que a Câmara Municipal já declarou o objetivo de devolver as sobras do Orçamento de 2012 à Prefeitura, o que deve totalizar R$ 300 mil, de acordo com os vereadores Ari e Tânia Rolim. O montante, desta forma, poderá ser transferido ao Fundo Municipal do Esporte, que por sua vez repassará o valor à Esportiva. A questão, porém, terá que ser apreciada pelo Ministério Público, que será procurado nesta quarta-feira, 26, a fim de dar parecer favorável ou não à transferência do dinheiro do Legislativo ao clube de futebol profissional.
Tenso também lá fora: Já na praça em frente à Prefeitura, depois da reunião, jogadores se reuniram para decidir se aguentarão o desenrolar da situação ou vão embora. Em clima de superação, optaram por permanecer na cidade e esperar o amparo que precisam para chegar até o final do Campeonato Mineiro, que acabará em novembro próximo. Ainda em clima de revolta, parte do grupo deparou com o vice-presidente Miguel Godói, que passava pelo local e chegou a ser indagado sobre os motivos que teriam levado seu grupo a abandonar a Esportiva. Sabatinado, Miguelzinho se viu sem respostas, tendo o clima sido amenizado por Maurio Palos e o próprio Serginho Brahma, que aproveitaram a ocasião para repreender conselheiros da SEG, que têm estariam agindo como informantes de ex-diretores, num lamentável leva e traz que prejudica ainda mais a situação da Esportiva.
Carlos Alberto - Jogo Sério