Publicado em 18/11/2014 - saude - Da Redação
A detecção precoce do câncer de próstata é um procedimento muito importante para a conservação da saúde masculina, mas nem todos sabem que existem hábitos simples do dia a dia que podem diminuir as chances do desenvolvimento dessa enfermidade. A doença, que é a segunda mais frequente entre os homens brasileiros, pode também ser combatida com a prática de exercícios físicos.
A declaração do médico é similar aos resultados de uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade de Harvard, a qual analisou a prática de exercícios físicos de 2.686 pacientes. As pessoas que andavam por mais de quatro horas durante uma semana apresentaram redução de 23% do risco de morte em relação àqueles que caminhavam apenas 20 minutos.
No caso daqueles que praticam exercícios mais intensos, como corrida, tênis ou bicicleta, o risco de mortalidade foi reduzida em 35%. O médico declara que a atividade física diminui a produção de substâncias inflamatórias e estimula a resposta imunológica.
Contudo, os exames preventivos também devem fazer parte da rotina da população masculina, já que o câncer de próstata, em sua fase inicial, não apresenta qualquer sintoma. Os métodos de detecção da doença consistem no PSA - Antígeno prostático específico (exame de sangue), toque retal e
biópsia de próstata realizada através de ultrassom transretal, que confirma o diagnóstico do câncer.
Segundo Dr. Pardal, o preconceito em relação ao exame toque retal ainda é um grande obstáculo para a descoberta da doença. “No consultório, os pacientes que atendo já vem conscientizados sobre a importância da avaliação. Costumo orientar os familiares e amigos que conversem com seus parentes e conhecidos sobre a importância na detecção precoce.”
Os 50 anos é o período em que a população em geral deve começar a fazer os exames. No caso das pessoas que se enquadram nos fatores de risco (idade, hereditariedade, raça negra, obesidade, dieta rica em gorduras, tabagismo e etilismo), a idade recomendada é 45 anos.
De acordo com o Instituto Lado a Lado pela Vida e a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), quase 50% da população masculina brasileira nunca foi ao urologista e a perspectiva é que, até o fim do ano, 12 mil pessoas irão morrer devido à descoberta em estágio avançado da doença.
Hospital San Paolo
Fonte: ASCOM