Publicado em 12/09/2018 - agronegocio - Da Redação
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Programa de Construção e Ampliação de Armazéns cresceu 141%, por conta do
incentivo à implantação de estruturas com capacidade de até 6 mil toneladas
As contratações de crédito agrícola, no primeiro bimestre do Plano
Agrícola e Pecuário 2018/19, tiveram acréscimo de 45%, atingindo R$ 34,1
bilhões, com 139.155 operações, na comparação com o mesmo período da safra passada.Do
total de recursos liberados, são destaque as operações de custeio, que
totalizaram R$ 20,8 bilhões, o equivalente 111.245 operações com aumento de
35%. O desembolso é o maior dos últimos cinco anos. Na safra 2014/15 foram R$
25,5 bilhões; em 2015/16 foram R$ 26,6 bilhões; na safra seguinte R$ 19,5
bilhões; e na safra passada, R$ 23,6 bilhões.
Os números fazem parte de levantamento realizado mensalmente
pelo Departamento de Crédito e Estudos Econômicos da Secretaria de Política
Agrícola e estão disponíveis no Portal do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).
Para o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz
de Araújo, o bom desempenho do crédito rural, cuja contratação é a maior para o
período nos últimos cinco anos, reflete expectativas do produtor rural em
relação ao comportamento do mercado agrícola. "Há recursos disponíveis e
os produtores recorrem ao crédito para aproveitar oportunidades de negócios”.
"Considerando que não alteramos o limite de custeio, a
maior atratividade por esses recursos foi a redução das taxas de juros",
ressalta. "E dentro deste quadro, observa-se maior desembolso de recursos
a taxas controladas do que a taxas livres, que são recursos mais baratos",
diz.
Dentre os principais programas de financiamento, destaca-se
o PCA (Programa de Construção e Ampliação de Armazéns), que teve aumento de
141%, por conta do incentivo para implantação de estruturas com capacidade de
até 6 mil toneladas, a taxas de juros de 5,25% ao ano.
Já o Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de
Tratores Agrícolas e Implementos), teve desempenho 55% superior ao da safra
passada. "Esse incremento já era esperado, devido à redução das
taxas", acredita.
Coordenação-geral de Comunicação Social